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Propostas de Dilma são frágeis, diz ministra do STJ

Eliana Calmon cobrou que líderes do Congresso se manifestem sobre a crise que toma o País

Brasil|Filippo Cecilio, do R7

Calmon disse que Joaquim Barbosa está "nos braços do povo"
Calmon disse que Joaquim Barbosa está "nos braços do povo" Calmon disse que Joaquim Barbosa está "nos braços do povo"

A ministra do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Eliana Calmon disse nesta terça-feira (25) que as propostas apresentadas pela presidente Dilma Rousseff como resposta aos protestos que tomaram o País nas últimas semanas são frágeis e apenas "rolam o problema".

Calmon também cobrou que os líderes do Congresso se manifestem o quanto antes sobre o tema.

— As medidas tomadas pela presidente são frágeis, porque ela não pode tomá-las sozinha. Nós precisávamos neste momento de uma palavra do presidente do Congresso Nacional [senador Renan Calheiros] e do presidente da Câmara [deputado Henrique Alves]. O movimento das ruas não está contra o Executivo, mas contra os poderes da República. E eles não se manifestaram.

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— Essa resposta que a presidente Dilma quer dar não é suficiente. Isso é rolar o problema.

Calmon entende que o Judiciário também é alvo das críticas dos manifestantes, porém, segundo ela, as críticas a esse poder seriam mais brandas por conta do presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Joaquim Barbosa, que está "nos braços do povo".

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— Pelos cartazes e gritos de guerra, o protesto é também em relação à corrupção. E o Judiciário tem sua parcela de culpa. Mas o nosso presidente está nos braços do povo, e isso tem nos valido. Mas o povo realmente precisa de uma resposta.

Pacto

Na última segunda-feira (24), a presidente Dilma anunciou, após reunião com ministros, prefeitos e governadores, uma série de medidas que pretende tomar para atender às reivindicações dos manifestantes que paralisam as principais cidades do País há duas semanas.

Além da Constituinte para a reforma política, Dilma pretende transformar a corrupção em crime hediondo, investir R$ 50 bilhões em mobilidade urbana e contratar médicos estrangeiros para suprir a carência de profissionais de saúde em municípios do interior do País.

A presidente também disse que irá trabalhar pela aprovação do projeto que destina 100% dos royalties do petróleo extraídos do pré-sal para a educação.

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