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Queiroga critica municípios que já falam em aplicar terceira dose

Ao ressaltar importância do esforço tripartite, ministro da Saúde disse que cidades não podem ignorar o PNI e criar 'regras próprias'

Brasil|Da Agência Brasil

Queiroga: 'Como anunciar a terceira dose se não aplicamos a primeira dose em 100% da população brasileira?'
Queiroga: 'Como anunciar a terceira dose se não aplicamos a primeira dose em 100% da população brasileira?' Queiroga: 'Como anunciar a terceira dose se não aplicamos a primeira dose em 100% da população brasileira?'

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, defendeu nesta sexta-feira (16) o esforço conjunto entre as três esferas de governo, no sentido de valorizar e seguir as estratégias definidas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI). Ele criticou os municípios que já estariam anunciando a aplicação da terceira dose da vacina contra a covid-19, antes mesmo de a totalidade da população ter tomado a primeira dose.

Nesta sexta-feira (16), a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou a antecipação do calendário e informou que pretende vacinar os idosos com a terceira dose em outubro.

As declarações foram feitas em Campo Grande (MS), onde o ministro participou da solenidade na qual foram anunciadas ações locais de atenção primária à saúde.

Regras próprias

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Ao ressaltar a importância do “esforço tripartite”, que envolve ministério e secretarias estaduais e municipais de Saúde, Queiroga disse que todos devem “seguir juntos” em relação à Campanha Nacional de Vacinação. “Não podemos ter municípios criando regras próprias e escolhendo subgrupos diferentes para vacinação”, disse ao criticar prefeitos e secretários que estariam criando “estratégias próprias diferentes” do que foi pactuado na tripartite, incluindo subgrupos que não foram ali elencados.

“Tem município anunciando a terceira dose. Como anunciar a terceira dose se não aplicamos a primeira dose em 100% da população brasileira? Isso gera calor em vez de gerar luz. Precisamos ter dados oriundos da ciência para poder tomar decisão. Não pode ser uma ciência self-service, em que se sai usando o que quer. Tem de ter base sólida. Não sabemos ainda como é a intercambialidade de doses. Existe uma ou duas publicações sobre isso”, argumentou o ministro.

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