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'Rachadinhas': STJ retoma análise de recursos de Flávio Bolsonaro

Quinta Turma da corte julga três pedidos apresentados pela defesa do senador que podem 'travar' o inquérito 

Brasil|

Flávio Bolsonaro teria desviado salários de funcionários de seu antigo gabinete na Alerj
Flávio Bolsonaro teria desviado salários de funcionários de seu antigo gabinete na Alerj Flávio Bolsonaro teria desviado salários de funcionários de seu antigo gabinete na Alerj

A Quinta Turma do STJ (Superior Tribunal de Justiça) retoma nesta terça-feira (9) o julgamento de três recursos apresentados pela defesa do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) que podem travar o "inquérito das rachadinhas".

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O filho mais velho do presidente Jair Bolsonaro foi denunciado por peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa após a conclusão da primeira etapa da investigação que apura indícios de desvios de salários de funcionários em seu antigo gabinete na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio).

De um lado, a defesa questiona o relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) que acusou movimentações suspeitas do ex-assessor Fabrício Queiroz, apontado como operador do suposto esquema, e colocou o senador do centro das investigações. Segundo os advogados, houve quebra dos sigilos bancário e fiscal sem autorização judicial.

Do outro, os advogados pedem a anulação de todas as decisões do juiz Flávio Itabaiana Nicolau, da 27ª Vara Criminal do Rio, que conduziu as investigações por quase dois anos, enquanto o inquérito correu em primeira instância. Em junho, o Tribunal de Justiça fluminense decidiu que o senador tem direito a foro especial e transferiu o caso para o segundo grau.

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Há ainda um habeas corpus que questiona a ordem do juiz para a quebra de sigilo de Flávio Bolsonaro e outras 94 pessoas e empresas, em abril de 2019. A defesa alega que a decisão foi mal fundamentada.

Caso concorde com os argumentos da defesa e anule decisões e elementos centrais para o início das apurações, o STJ pode abrir caminho para que os advogados do senador possam questionar uma série de desdobramentos - inclusive a própria denúncia.

O julgamento terá participação do relator da Lava Jato no STJ, Felix Fischer, do presidente do tribunal, João Otávio de Noronha, além dos ministros Reynaldo Soares da Fonseca, Ribeiro Dantas e José Ilan Paciornik.

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