A Câmara dos Deputados deve votar nesta quarta-feira (17) o reajuste dos salários de ministros do Supremo Tribunal Federal, do procurador-geral da República, de parlamentares federais, de ministros de Estados e da presidente Dilma Rousseff. A expectativa inicial era que as correções passassem pelo plenário da Casa ainda nesta noite.
Pelo acordado entre os parlamentares, os integrantes da Corte e o procurador-geral passarão a receber R$ 33.763. Deputados e senadores terão seus salários equiparados ao do comando do Judiciário. O valor é menor do que o pleiteado pelo Supremo, que enviou ao Congresso um projeto propondo um salário de R$ 35.919,05, um aumento de cerca de 22% em relação ao pagamento atual.
Já os vencimentos da presidente Dilma, do vice-presidente Michel Temer (PMDB) e do primeiro escalão da Esplanada dos Ministérios serão, com a aprovação da proposta, de R$ 30.934,7, um reajuste de 15,5% em relação ao valor atual.
Em mensagem encaminhada na terça-feira (16) ao Congresso, o ministro Aloizio Mercadante alega que o índice proposto para a presidente é o mesmo utilizado para o reajuste dado à "grande maioria dos integrantes das carreiras do Poder Executivo da União".
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