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Relator da CPI mista da JBS pede indiciamento de Janot

Ele também quer a responsabilização do ex-chefe de gabinete da PGR

Brasil|

Janot deixou PGR em setembro
Janot deixou PGR em setembro Janot deixou PGR em setembro

O relator da CPMI (Comissão Parlamentar Mista de Inquérito) da JBS, deputado Carlos Marun (PMDB-MS), anunciou nesta terça-feira (12) que pediu, em seu parecer final, o indiciamento do ex-procurador-geral Rodrigo Janot e de seu ex-chefe de gabinete, o procurador Eduardo Pelella.

Na visão do relator, os dois cometeram os crimes de abuso de autoridade, prevaricação e incitação "à subversão da ordem política ou social", previsto na Lei de Segurança Nacional.

O relatório de Carlos Marun estava sendo apresentado por volta das 11h desta terça aos parlamentares da CPMI. O texto precisa ser aprovado pelo colegiado antes de ser enviado ao MPF (Ministério Público Federal), que deve se pronunciar sobre as recomendações.

Caso a maioria dos deputados e senadores da comissão não aprovem o parecer, a CPMI deve apresentar um relatório paralelo.

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Segundo entendimento do relator, a cúpula da PGR (Procuradoria-Geral da República), ao firmar o acordo de delação premiada com executivos da JBS, tinha como objetivo depor o presidente da República, Michel Temer, e interferir no processo de sucessão de Janot no cargo.

Além de Janot e Pelella, serão alvos de pedido de indiciamento o ex-procurador Marcello Miller, os irmãos Joesley e Wesley Batista, além do executivo do grupo J&F Ricardo Saud. Principal integrante da tropa de choque de Temer no Congresso, Marun tomará posse como ministro da Secretaria de Governo na quinta-feira (14).

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O deputado também se notabilizou pela defesa ferrenha que fazia ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), atualmente preso.

Janot e Pelella ainda não se manifestaram sobre o relatório de Marun. 

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