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Representantes de Movimentos Negros se reúnem com Dilma e pedem mais condições de acesso à educação

Reunião faz parte de série de encontros pós-protestos da presidente com movimentos sociais

Brasil|Kamilla Dourado, do R7, de Brasília

Depois de receber evangélicos, estudantes, trabalhadores rurais e integrantes do movimento LGBT, a presidente Dilma Rousseff recebe nesta sexta-feira (19), no Palácio do Planalto, representantes de Movimentos Negros.

Eles pedem à Dilma que amplie o acesso de negros ao Ensino Superior e garanta a permanência dos cotistas nas Universidades.

Em carta aberta à presidente, o movimento Educafro defende que Dilma assuma o compromisso de, em 30 dias, regulamentar as cotas para negros nos Concursos Públicos Federais.

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Eles pedem ainda a reserva de vagas para negros no Programa Ciência Sem Fronteiras — programa de intercâmbio acadêmico financiado pelo governo federal.

Segundo movimento, na última edição do programa 100% dos bolsistas eram brancos, ele reivindicam equivalência com a quantidade de negros no País — 51,7% da população, segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatítica).

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Entre as reivindicações, bolsa de um salário mínimo para garantir a permanência nas universidades de todos os cotistas e bolsistas do ProUni negros, cuja renda familiar por pessoa seja igual ou menor a um salário mínimo e meio. Para cursos integrais, como Medicina, ajuda de três salários mínimos. Eles defendem também indenização, em dinheiro, para parentes de jovens negros mortos pela polícia. 

Os representantes pedem ainda, que todas as faculdades de Medicina com nota 3 a 5 sejam autorizadas pelo MEC a abrir turmas extras só para alunos do FIES, com 100% das vagas voltadas para negros, como maneira de compensar a falta de médicos e de negros na Medicina.

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