Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Rosa Weber toma posse no TSE e comandará eleições

Ministra foi eleita presidente do Tribunal Superior Eleitoral. Candidatos que vão disputar eleições têm até esta quarta-feira para registrar candidaturas

Brasil|Juliana Moraes, do R7, com Agência Brasil

Rosa Weber assume presidência do TSE nesta terça
Rosa Weber assume presidência do TSE nesta terça Rosa Weber assume presidência do TSE nesta terça

A ministra Rosa Weber toma posse como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) nesta terça-feira (14), um dia antes do limite para os partidos políticos e as coligações apresentarem o requerimento de registro de candidatura. Na quinta-feira (16), inicia o período de campanha eleitoral nas ruas.

Com mandato até 25 de maio de 2020, a ministra vai presidir o TSE durante as eleições de 2018 em um momento de combate às Fake News.

A cerimônia de posse será realizada às 20h desta terça-feira (14) no Plenário do TSE, em Brasília (DF). Além da ministra, também serão empossados os ministros Luís Roberto Barroso, como vice-presidente do TSE, e Jorge Mussi, como corregedor-geral eleitoral.

O TSE é formado por, pelo menos, sete ministros. Três são do STF, sendo um o presidente da Corte; dois ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça), um deles é o corregedor-geral da Justiça Eleitoral; e dois juristas vindos da classe dos advogados, nomeados pelo presidente da República.

Publicidade

Rosa Weber vai substituir Luiz Fux, que esteve à frente da presidência nos últimos seis meses.

Fux

Publicidade

O ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), presidiu nesta segunda-feira sua última sessão como presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Ele ocupou a comando da corte por pouco mais de seis meses. Além do comando da Justiça Eleitoral, Fux deixa de integrar o próprio TSE, após o fim de seu mandato de dois anos na corte.

Em sua gestão, Fux deu foco especial à aprovação das resoluções do TSE que disciplinam as eleições deste ano, entre elas as que tratam do financiamento de campanha e da propaganda eleitoral.

Publicidade

Ele deu atenção ao tema das notícias falsas (fake news), participando de diversos eventos para debatê-lo e ressaltando o desafio da Justiça Eleitoral em lidar com a influência da divulgação de informações inverídicas sobre candidatos durante o pleito deste ano. Em seminário, Fux chegou a afirmar que o problema poderia resultar até mesmo na anulação do processo eleitoral. 

Um grupo de trabalho formado pelo TSE com especialistas e liderado por Luiz Fux chegou a discutir uma minuta de resolução específica sobre o assunto, mas o documento nunca chegou a ser votado, sob o temor de alguns ministros da corte eleitoral de que a norma pudesse ser interpretada como censura prévia.

Lula

Durante sua passagem como presidente do TSE, Fux também se manifestou diversas vezes sobre a inelegibilidade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que para o ministro não poderia sequer se registrar como candidato para a corrida presidencial deste ano, por ter sido condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na segunda instância da Justiça Federal, o que enquadraria o político nos critérios da Lei da Ficha Limpa.

Em despacho de 1º de agosto, Fux afirmou ser “público e notório” seu entendimento de que Lula está em situação de “inelegibilidade chapada”, ou seja, notória e evidente, no jargão jurídico. Com sua saída do TSE, no entanto, o ministro não votará em uma eventual impugnação da candidatura do ex-presidente, que deve pedir o seu registro somente na próxima quarta-feira (15).

Luiz Fux votou, em junho de 2017, pela cassação da chapa Dilma-Temer, que era alvo de impugnação por parte do PSDB, por ter sua campanha supostamente financiada com recursos ilegais. Na ocasião, o ministro afirmou que os fatos que embasaram o pedido de cassação eram “gravíssimos” e “insuportáveis”.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.