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Rússia diz que crise cambial terminou, mas que inflação deve subir

Brasil|

Por Elena Fabrichnaya e Alexander Winning

MOSCOU (Reuters) - O governo da Rússia disse nesta quinta-feira que a sua crise cambial estava terminada, mas alertou que a inflação deve subir para acima dos dez por cento, o que é mais um problema para o governo do presidente Vladimir Putin, que enfrenta a pior turbulência econômica desde 1998 no país.

O rublo caiu para os seus menores níveis históricos na semana passada com a queda drástica do preço do petróleo, espinha dorsal da economia russa, e com as sanções ocidentais por causa da crise ucraniana, que tornaram praticamente impossível para as empresas russas buscarem empréstimos nos mercados do Ocidente.

No entanto, a moeda desde então reagiu, depois que as autoridades tomaram medidas para interromper a desvalorização e reduzir a inflação, que, depois de anos de estabilidade, ameaça a reputação de Putin de garantir a prosperidade do país.

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As medidas incluíram um aumento na taxa de juros de 10,5 por cento para 17 por cento, cortes nas exportações de grãos e controle informal de capitais.

"A taxa chave foi elevada para estabilizar a situação no mercado cambial. Esse período, na nossa opinião, já passou. O rublo agora está se fortalecendo”, afirmou o ministro das Finanças, Anton Siluanov, ao Parlamento na quinta-feira.

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Segundo ele, a taxa de juros será reduzida se a situação permanecer estável. A agência de risco Standard & Poor's afirmou nesta semana que poderia rebaixar a qualificação da Rússia já em janeiro devido à rápida deterioração da sua “flexibilidade monetária”.

((Tradução Redação Brasília; 55 61 3426-7026))

REUTERS LG

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