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Sem Previdência, Guedes diz que não brigará para ficar no cargo

Em audiência em comissão do Senado, ministro colocou sua permanência no governo nas mãos do presidente Jair Bolsonaro 

Brasil|

Guedes participa de debate em comissão do Senado
Guedes participa de debate em comissão do Senado Guedes participa de debate em comissão do Senado

O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse não ter apego ao cargo, mas sinalizou que não sairá do ministério na primeira derrota, após ser questionado sobre se deixaria o governo caso a reforma da Previdência não seja aprovada. Guedes participa nesta quarta-feira (27) de debate na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado. Essa é a primeira vez que o ministro vai a audiências públicas no Congresso Nacional, após ter faltado à audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara na terça-feira.

Questionado se sairia do governo caso não conseguisse aprovar a reforma da Previdência, Guedes disse que não brigará para ficar no cargo. “Estou aqui para servi-los, se ninguém quiser o serviço, terá sido um prazer ter tentado. Não tenho apego ao cargo, mas não a terei irresponsabilidade de sair na primeira derrota”, afirmou.

Mais uma vez, ele colocou sua permanência no ministério nas mãos do presidente Jair Bolsonaro. “Acredito em uma dinâmica virtuosa da democracia, não tenho dúvida de que poderes cumprirão seu papel. Se o presidente (Bolsonaro) apoiar coisas que acho que podem resolver o Brasil, estarei aqui. Se o presidente ou Poderes não assumirem, eu tenho vida fora daqui”, completou.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), também está na comissão, acompanhando o ministro.

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Segurança

A senadora Kátia Abreu (PDT-TO) criticou o forte esquema de segurança montado para a chegada de Guedes à CAE, inclusive com empurrões a jornalistas e assessores. “É o presidente da República que está aqui?”, questionou.

O presidente da CAE, senador Omar Aziz (PSD-AM), esclareceu que o reforço da segurança foi a seu pedido. “Não foi uma decisão do ministro, foi minha”, afirmou. Ao retirarem jornalistas credenciados do corredor, os seguranças da Casa gritaram que havia sido um pedido do Ministério da Economia.

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