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Sem visitar oposicionista, comitiva brasileira volta ao aeroporto de Caracas

Senador Aécio Neves solicitou uma reclamação formal ao embaixador brasileiro

Brasil|

Integrantes da comitiva de senadores em Caracas alegam ter sido alvo de uma "armação" para tentar impedi-los de cumprir a agenda junto a políticos opositores ao governo de Nicolás Maduro.

Depois de ficar parado em uma das vias de acesso ao presídio próximo ao bairro Montesano, o ônibus com os parlamentares brasileiros acabou retornando ao aeroporto. Os senadores viajaram à capital venezuelana para tentar visitar Leopoldo López, preso por atuar como líder oposicionista ao governo venezuelano Nicolás Maduro.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) comentou o ocorrido e disse que o grupo já entrou em contato com o embaixador brasileiro.

— É o Congresso Nacional brasileiro que está sendo atingido. Isso não aconteceria, essa exposição dos senadores, e dos riscos que estamos passando, se, de alguma forma, não houvesse conivência do governo. Solicitamos ao embaixador que faça uma reclamação formal pelo que aconteceu. Estamos em uma visita oficial. Não podemos estar expostos desse jeito.

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O senador Ricardo Ferraço afirmou que a paralisação da comitiva revela que a visita dos senadores brasileiros é indesejada.

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— Essa é a constatação de que nossa visita é indesejada. É incompreendida. Tudo é fruto de uma armação para tentar impedir a nossa agenda. Percebo que há um planejamento para não deixarem cumprir a nossa agenda.

A comitiva de senadores está sendo acompanhada por batedores venezuelanos, o que não impediu que eles ficassem parados no caminho do presídio onde iriam visitar Leopoldo López. Antes de ficarem paralisados em uma das vias de Caracas, o ônibus com parlamentares brasileiros foi alvo de manifestantes, que aproveitaram o engarrafamento para protestar contra a vinda de parlamentares brasileiros com gritos como "Chávez não morreu se multiplicou" e " Fora, fora".

As hostilidades começaram logo depois de os senadores deixarem a base aérea, onde tiveram que "furar" o cerco dos batedores.

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