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Senado aprova manutenção de Rodrigo Janot na Procuradoria-Geral da República por mais 2 anos

Com 59 votos a favor e 12 contrários, plenário ratificou indicação da presidente Dilma Rousseff

Brasil|Do R7

Rodrigo Janot foi sabatinado nesta quarta-feira
Rodrigo Janot foi sabatinado nesta quarta-feira Rodrigo Janot foi sabatinado nesta quarta-feira

O plenário do Senado aprovou, nesta quarta-feira (26), por 59 votos favoráveis, 12 contrários e uma abstenção, a manutenção de Rodrigo Janot como procurador-geral da República por mais dois anos.

Mais cedo, a Comissão de Constituição e Justiça havia dado aval à permanência do procurador, indicado pela presidente Dilma Rousseff, após sabatina de mais de dez horas.

A maioria das perguntas dos parlamentares abordou a condução da Operação Lava Jato. Janot foi questionado sobre o vazamento de informações das delações e sobre supostas ingerências do Planalto nas investigações.

O momento mais tenso da sabatina aconteceu quando o senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PTB-AL) acusou Janot de vazar informações para a imprensa. Collor também afirmou que o irmão de Janot teria cometido crimes e figurou na lista de procurados pela Interpol em 1995.

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Collor sussurrou xingamentos a Janot durante sabatina

Ao responder às perguntas, Janot foi interrompido diversas vezes pelo senador e chegou a pedir que Collor o deixasse concluir as explicações.

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Desde que teve carros de luxo apreendidos durante uma das fases da Lava Jato, em julho deste ano, Collor tem criticado duramente a atuação de Janot à frente da PGR (Procuradoria-Geral da República) e chegou a xingar o procurador-geral na tribuna do Senado. 

Na última semana, a PGR apresentou denúncias contra Collor e contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Janot disse que “não houve nenhuma seletividade” para apresentar as denúncias. 

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Ele ainda declarou que não há previsão para que outras denúncias sejam apresentadas no STF (Supremo Tribunal Federal) contra políticos por envolvimento no caso de corrupção da Petrobras. 

— Os inquéritos foram instaurados todos ao mesmo tempo, o que não quer dizer que as investigações sigam o mesmo tempo. 

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