Magno Malta disse que Senado não é "casa de caldo de cana"
DivulgaçãoSenadores que têm se manifestado contrariamente à indicação de Luiz Fachin ao STF (Supremo Tribunal Federal) pediram à presidência da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) que as perguntas da sabatina fossem feitas individualmente, seguidas da resposta, e não em bloco, como estava previsto originalmente.
Ao pedir mais tempo para a sabatina, o senador Magno Malta (PR-ES) citou o tempo levado pela presidente Dilma Rousseff para indicar o nome de Fachin. “Se ela levou nove meses para parir, por que nós temos que entregar agora o feto?”, questionou, arrancando risos dos senadores.
— Isso não é casa de caldo de cana, que fica pronto na hora, é o Senado Federal.
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A sabatina estava prevista para começar às 10h, mas Fachin só entrou à sala da CCj às 11h43. A demora foi motivada pelos parlamentares que resistiam ao nome do jurista. Além do pedido para estender as perguntas e mudar a forma como será realizada a sabatina, também foi apresentado questionamento sobre o exercício de dupla atividade por Fachin. O senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) levantou a questão de ordem e foi apoiado pelo líder do DEM no Senado, Ronaldo Caiado (GO).
Antes de sabatina, Fachin 'treina' com assessores de líderes da base aliada
A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) criticou a demora para iniciar a sabatina.
— Temos um dos juristas mais conceituados deste País e estamos vendo que isso virou um debate político e muito interesse da oposição em desgastar o governo. Queria de público pedir desculpas ao professor Fachin. Não vi um comportamento desse da CCJ em outra oportunidade em que se faziam sabatinas.