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Sindicato de procuradores pede que Comissão de Ética investigue Adams pela operação Porto Seguro

Ação desmontou esquema criminoso infiltrado em órgãos federais para venda de pareceres

Brasil|Da Agência Brasil

O Sinprofaz (Sindicato Nacional dos Procuradores da Fazenda Nacional) entrou com uma representação na Comissão de Ética Pública da Presidência da República pedindo uma investigação mais criteriosa do colegiado sobre o envolvimento do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, no esquema denunciado pela Operação Porto Seguro, da PF (Polícia Federal).

A operação, deflagrada em novembro do ano passado, desmontou esquema criminoso infiltrado em órgãos federais para venda de pareceres técnicos para a iniciativa privada. O esquema envolvia servidores da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), ANA (Agência Nacional de Águas), AGU (Advocacia-Geral da União) e SPU (Secretaria do Patrimônio da União).

Entre os investigados estava o ex-advogado-geral adjunto José Weber de Holanda, que foi indicado por Adams. Segundo o Sinprofaz, “a reputação da AGU sofreu grande abalo com a repercussão da operação da PF”, por isso a necessidade de uma apuração mais criteriosa do envolvimento do ministro da AGU no caso. Além da investigação pela Comissão de Ética, a entidade pede o afastamento de Adams do cargo.

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O pedido do sindicato foi apresentado à Comissão de Ética, mas a abertura de investigação depende da avaliação dos conselheiros que formam o colegiado. Em novembro, quando a comissão pediu esclarecimentos aos servidores investigados pela Operação Porto Seguro, o nome de Adams ficou fora da lista.

Na época, o presidente da comissão, conselheiro Américo Lacombe, disse que Adams não podia ser responsabilizado pela má conduta de servidores indicados por ele.

A Comissão de Ética vai ser reunir na próxima segunda-feira (25). A pauta da reunião não é divulgada, mas deve haver deliberações relacionadas à Operação Porto Seguro. Além de Weber, a comissão havia pedido esclarecimentos ao ex-diretor ANA, Paulo Vieira, ao irmão dele e diretor afastado daAnac, Rubens Vieira, e à ex-chefe de gabinete do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha. Todos já foram exonerados do serviço público.

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