Roberto Jefferson está preso desde fevereiro deste ano
Fábio Motta/Estadão ConteúdoA maioria dos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu, nesta quarta-feira (27), votar contra o pedido de prisão domiciliar do delator do esquema do mensalão, o ex-deputado federal e presidente licenciado do PTB Roberto Jefferson.
Com as ausências dos ministros Gilmar Mendes e Antonio Dias Toffoli, cinco dos oito magistrados presentes votaram pela rejeição do pedido de prisão domiciliar. São eles: Luís Roberto Barroso (o relator), Teori Zavascki, Rosa Weber, Carmén Lúcia e Celso de Mello. Por outro lado, foram vencidos os ministros Luiz Fux, Marco Aurélio Mello e Ricardo Lewandowski, que votaram a favor.
Condenado a sete anos e 14 dias de prisão por participação no esquema de compra de votos, Jefferson está preso desde o final de fevereiro deste ano. Ele cumpre pena no presídio Ary Franco, no Rio de Janeiro (RJ).
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Em julho de 2012, Jefferson foi submetido a uma cirurgia para a retirada de um tumor no pâncreas.
Genoino
No início de agosto, o ministro Luís Roberto Barroso autorizou o ex-deputado federal e ex-presidente do PT José Genoino a cumprir o restante da pena pela participação no mensalão em casa. Ele migrou do regime semiaberto para o aberto, mesmo procedimento adotado para o ex-tesoureiro do PL Jacinto Lamas.
Entre as regras que Genoino e Jacinto Lamas devem cumprir estão: recolher-se à sua residência das 21h às 5h, permanecer em casa aos domingos e feriados, não deixar o Distrito Federal sem autorização da Justiça e não ter contato com condenados no processo do mensalão.