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Tombini reafirma que inflação convergirá para centro da meta em 2016

Brasil|

(Reuters) - O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, reafirmou que a inflação brasileira vai atingir seu pico no primeiro trimestre de 2015, pressionada pelo câmbio e pelos preços administrados, mas que a partir daí ele perderá força por "um longo período" para convergir para a meta em 2016.

"Vamos fazer o que for necessário (para combater a inflação)", afirmou Tombini em entrevista à jornalista Miriam Leitão divulgada pela Globonews na noite de quinta-feira.

Ele já havia dito que a inflação vai ter um pico no primeiro trimestre de 2015 e no trimestre seguinte ela começa a arrefecer.

Nos últimos meses, o IPCA --indicador oficial da inflação do país-- acumulado em 12 meses tem ficado acima do teto da meta do governo, de 4,5 por cento, com margem de dois pontos percentuais para mais ou menos.

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O BC iniciou novo ciclo de aperto monetário em outubro passado e já elevou a Selic a 11,75 por cento ao ano. Para o mercado e economistas, novas altas da taxa básica de juros devem vir para domar a inflação.

Tombini disse que os preços administrados devem crescer 6 por cento em 2015, "talvez um pouquinho mais alto do que isso", e indicou que existe uma tendência de alta do dólar no período.

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Ele lembrou que, diante dos sinais de recuperação da economia dos Estados Unidos, o Federal Reserve, banco central do país, pode elevar os juros locais e, assim atrair recursos que estão aplicados em outros países.

"O dólar reflete o momento internacional", afirmou ele, repetindo que nos próximo dias o BC vai defenir os novos parâmetros para as intervenções diárias no câmbio, realizadas desde agosto do ano passado.

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O presidente do BC também repetiu que as políticas monetária e fiscal são independentes mas complementares, e que é importante recuperar a confiança dos agentes econômicos "no curtíssimo prazo" para alimentar o crescimento econômico.

Tombini voltou a dizer ainda que a queda nos preços do petróleo, acentuadas nas últimas semanas, ajuda na balança comercial brasileira, já que o país é importador líquido do produto. 

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(Por Patrícia Duarte)

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