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Tribunal promove júri simulado sobre ditadura Vargas nesta sexta

No julgamento, plateia, jurados e principais participantes vão usar trajes da década de 1930; Percival de Souza é um dos participantes

Brasil|Do R7

Percival participa do júri desta sexta-feira
Percival participa do júri desta sexta-feira Percival participa do júri desta sexta-feira

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) promove nesta sexta-feira (17), a partir das 9h, um júri simulado para julgar a ditadura de Getúlio Vargas.

Realizado pela OAB-SP (Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo) em parceria com o Tribunal, o julgamento conta com plateia, jurados e principais participantes usando trajes da década de 1930 para retratar a revolução constitucionalista de 1932 e, com isso, lembrar os detalhes históricos.

O advogado Ives Gandra Martins fala sobre os fatos que antecederam o movimento constitucionalista em 9 de julho de 1932, após a morte de Martins, Miragaia, Drauzio e Camargo (MMDC). Os estudantes foram mortos um mês antes, em 23 de maio, na praça República, local em que funcionava um comitê do partido político da ditadura Vargas, que assumiu o governo depondo o presidente eleito, Washington Luís.

A acusação do julgamento da ditadura fica por conta do promotor Francisco Cembranelli, conhecido por sua atuação no caso Isabela Nardoni. O advogado criminalista Roberto Delmanto Junior é responsável por fazer a defesa da ditadura. A base do processo contém os autos originais da apuração dos fatos.

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O delegado de polícia Osvaldo Nico Gonçalves, atual diretor do Departamento de Capturas e Delegacias Especiais, interpreta o delegado que presidiu o inquérito policial à época. Trajando uniforme de 1932, o coronel da PM Luiz Eduardo Arruda vive o papel de comandante da então Força Pública.

O jornalista e escritor Percival de Souza, colunista do bloco Arquivo Vivo, do R7, e comentarista da RecordTV, faz o papel de testemunha ocular dos fatos, de acordo com o processo. Ele responde a perguntas do promotor e do advogado, informando detalhes sobre as mortes dos quatro jovens.

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O júri simulado, que não conta com resultado programado, é presidido pelo desembargador Manoel Pereira Calças, presidente do TJ. Marcos da Costa, presidente da OAB-SP, acompanha o julgamento.

Veículos policiais e caminhões do Corpo de Bombeiros da época ficam em exposição na entrada do Tribunal de Justiça. Alunos da Escola de Formação de Soldados da Polícia Militar encenam o conflito e o momento dos disparos com armas de fogo contra Miragaia, Martins, Drauzio e Camargo.

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