A Universal decidiu processar o PSOL e a candidatura do deputado federal Guilherme Boulos depois que o socialista postou, no Instagram, uma foto que associa a Igreja ao apoio de candidaturas de esquerda nas Eleições 2022. A ação vai correr na Justiça Eleitoral, especializada neste tipo de denúncia.
A imagem (veja abaixo) mostra a fachada de uma residência que recebe um Núcleo de Oração da Universal. Ao lado da placa que identifica o núcleo, há um banner de apoio a Boulos e a outros políticos de esquerda, como se aquela unidade da Igreja fosse favorável às candidaturas deles.
Em nota, a Universal disse que “trata-se de outra tentativa vergonhosa de enganar os evangélicos – daquelas que têm se repetido com frequência nos últimos dias”.
A dona da casa, que fica no bairro Campo Limpo, zona sul de São Paulo, onde o banner foi pregado pertence a Selma de Oliveira da Silva, que ficou indignada com a situação e reclamou da invasão de privacidade. Ela relatou a situação no programa Entrelinhas — assista nesse link.
Selma revelou que houve uma passeata na região, quando os cartazes foram espalhados pelo bairro e, sem autorização, o banner foi colocado na fachada da sua casa. “Eu moro aqui há mais de 30 anos. Cedi o meu espaço para a Igreja Universal fazer um Núcleo de Oração, para receber as pessoas que estão enfermas, estão doentes. Eu fui surpreendida, porque colocaram um banner na minha casa, de um candidato que eu nem conheço”, explicou.
“Eu defendo a família e não aceito esse tipo de coisa. Estou aqui revoltada porque colocaram isso aqui sem a minha autorização, sem a autorização do meu esposo. Aqui, o bairro todo sabe que nós frequentamos a Igreja; que somos cristãos e não aceitamos esse tipo de coisa na minha casa”, reclamou.
A proprietária ainda completou: “Não acreditem nessas fake news – notícias falsas [da esquerda], porque eles fazem tudo isso para difamar a imagem da Igreja e a nossa fé.”
A lei eleitoral veta qualquer tipo de propaganda eleitoral em templos. Mesmo assim, Boulos, com anúncio de apoio falso da Universal, foi ousado ao patrocinar essa fake news, inventando um crime eleitoral da Universal – e em favor de candidatos de esquerda.
A Universal classificou a situação como a quarta mentira consecutiva que a esquerda e a imprensa militante ligada a ela espalham neste período eleitoral. De acordo com a Igreja, tratam-se de tentativas de atacar a Universal e tentar convencer os evangélicos e demais cristãos de que a Igreja apoiará os políticos dessa ideologia.
“Quanto mais a esquerda mente, mais exibe a sua verdadeira face aos eleitores”, encerra a Universal.