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7 de Setembro: manifestantes estão mais distantes do STF que em 2021

Barreira policial aumentou espaço entre população e o prédio do Supremo em cerca de 200 metros; clima no local é amistoso

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Manifestantes ficam 200 metros mais distantes do prédio do STF do que em 2021
Manifestantes ficam 200 metros mais distantes do prédio do STF do que em 2021 Manifestantes ficam 200 metros mais distantes do prédio do STF do que em 2021

A barreira policial para evitar que manifestantes se aproximem do Supremo Tribunal Federal, do Congresso Nacional e do Palácio do Planalto, em Brasília, está mais distante dos prédios neste ano. Na manifestação de 2021 em Brasília, a população ficou em uma barreira próxima ao Congresso. Desta vez, a barreira estava a pelo menos 200 metros de outro obstáculo perto do prédio do Legislativo.

O clima também era diferente do identificado nas manifestações de 2021. Não havia intenção de furar as barreiras nem a presença de caminhões. Após o desfile, parte dos manifestantes ouviu o discurso feito pelo presidente Jair Bolsonaro em um carro de som, mas, assim que a fala foi concluída, a multidão se dispersou.

Um bloqueio também foi instalado na altura da Catedral Metropolitana. Neste ponto, o público que avançava a pé na avenida era revistado. Até as primeiras horas da manhã, os policiais recolheram canivetes e aerossóis — como desodorantes e protetor solar, que são inflamáveis —, além de hastes de bandeiras.

Ao longo da semana, a Secretaria de Segurança Pública divulgou uma lista de itens proibidos, como armas e materiais cortantes. No entanto, mesmo com o bloqueio, houve quem conseguiu furar a fiscalização e avançou com bandeiras.

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O governo estimou que cerca de 1 milhão de pessoas participaram do evento. A Polícia Militar informou que não vai divulgar as estatísticas.

Discurso de Bolsonaro

Em discurso a apoiadores após o desfile, o presidente exaltou programas sociais implantados durante o governo — como o Auxílio Brasil —, comentou a diminuição no preço da gasolina e afirmou que "joga dentro das quatro linhas" da Constituição, em referência às eleições de outubro.

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Bolsonaro também mencionou o episódio em que sofreu o atentado em Juiz de Fora (MG), quando foi atacado com faca. Ele agradeceu "a Deus pela vida e por uma segunda chance".

Sem citar Lula, Bolsonaro disse que o Brasil trava uma "luta do bem contra o mal". "O mal impregnou por 14 anos o nosso país e agora deseja voltar à cena do crime. Não voltarão." Em seguida, destacou os principais temas de sua campanha. "Somos contra a ideologia de gênero, o aborto e a liberação das drogas."

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