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Adolescente suspeito de participar da morte de dez pessoas da mesma família é apreendido no DF

O jovem, de 17 anos, já tinha sido apreendido na terça, mas foi liberado por não haver mandado de busca e apreensão contra ele

Brasília|Do R7, em Brasília

Local em que polícia do DF encontrou em cisterna três corpos de vítimas de chacina
Local em que polícia do DF encontrou em cisterna três corpos de vítimas de chacina Local em que polícia do DF encontrou em cisterna três corpos de vítimas de chacina

Um adolescente suspeito de ligação com a morte de dez pessoas da mesma família no Distrito Federal foi apreendido, neste sábado (28), pela Delegacia da Criança e do Adolescente. O jovem, de 17 anos, já havia sido apreendido na última terça-feira (24), mas foi liberado por não haver um mandado de busca e apreensão contra ele.

Em depoimento, segundo a polícia, o adolescente confessou a participação no crime e disse ter sido contratado por um dos suspeitos presos para levar móveis ao cativeiro em que a família era feita refém, em Planaltina. Por esse trabalho, teria recebido R$ 2.000 e ainda esperava receber mais R$ 3.000.

Após ser ouvido na Delegacia da Criança e do Adolescente, o jovem seria encaminhado para o Núcleo de Atendimento Integrado. A ele é atribuída a prática de atos infracionais análogos aos crimes de extorsão mediante sequestro, ocultação de cadáver e associação criminosa.

Além do adolescente, outras cinco pessoas foram presas por suspeita de envolvimento no crime, entre elas: Gideon Batista, Horácio Carlos, Fabrício Silva, Carlomam dos Santos e Carlos Henrique Alves. Os autores podem pegar entre 190 e 340 anos de prisão, segundo cálculos da Polícia Civil do DF com base nas tipificações de crimes.

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Segundo as investigações, o crime foi motivado pelo interesse dos envolvidos em se apropriar e vender uma chácara da família na região do Itapoã, no Distrito Federal, avaliada em cerca de R$ 2 milhões. O dinheiro da venda seria dividido entre os suspeitos do crime, de acordo com a polícia.

Relembre o caso

O caso começou com o desaparecimento da cabeleireira Elizamar da Silva, de 39 anos, e dos três filhos menores de idade dela, em 13 de janeiro. Na manhã do mesmo dia, o carro de Elizamar foi encontrado carbonizado com quatro corpos em seu interior, em Cristalina, Goiás.

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Na semana seguinte, em 16 de janeiro, um segundo veículo foi encontrado com dois corpos carbonizados em uma rodovia de Unaí (MG). Na última terça-feira (24), a Polícia de Minas Gerais confirmou que as vítimas seriam a sogra e uma cunhada da cabeleireira, Renata e Gabriela Belchior. 

O sétimo corpo encontrado pela Polícia Civil do Distrito Federal foi o de Marcos Antônio, sogro de Elizamar. A vítima foi esquartejada e depois enterrada no cativeiro em que a família era feita refém.

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Por fim, outros três corpos foram encontrados dentro de uma cisterna em Planaltina (DF), na última terça-feira (24). Posteriormente, as vítimas foram identificadas como Thiago Gabriel, Cláudia Regina e Ana Beatriz Marques. De acordo com as investigações, os três foram mortos com o uso de um objeto cortante.

*Com informações da Agência Estado

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