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'Ainda teremos o privilégio de tê-lo presidindo o Brasil', diz Kassab sobre Pacheco

Em nota divulgada nesta quinta (10), o presidente do PSD afirmou que respeita a decisão do senador de não concorrer à Presidência

Brasília|Kelly Almeida, do R7, em Brasília

Rodrigo Pacheco, ao lado de Gilberto Kassab
Rodrigo Pacheco, ao lado de Gilberto Kassab Rodrigo Pacheco, ao lado de Gilberto Kassab

Após o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), anunciar a desistência da candidatura à Presidência da República nas eleições deste ano, o presidente nacional do partido, Gilberto Kassab, destacou que respeita a decisão dele, mas reforçou que "ainda teremos o privilégio de tê-lo presidindo o Brasil".

Em nota divulgada à imprensa nesta quinta-feira (10), Kassab, que foi ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações no governo de Michel Temer (MDB), fez diversos elogios a Pacheco, a quem considerou "um dos principais nomes da renovação política brasileira".

O presidente do PSD também destacou que a decisão do político mineiro não gerou ruptura dentro da legenda. "Tem a admiração de todos no PSD, que celebraram sua filiação ao partido e que, em novembro do ano passado, o convidaram por aclamação para ser nosso candidato a presidente nestas eleições. Ele entendeu não ser este o momento adequado. Assim é a democracia, e o partido tem total respeito por sua decisão. Sei que ele terá seu nome como um dos melhores presidentes da história do nosso Senado e que seguirá defendendo os interesses de Minas Gerais e trabalhando pelo crescimento e desenvolvimento do Brasil", completou Kassab.

Desistência

Pacheco anunciou que não colocará o nome na disputa na noite de quarta-feira (9), durante pronunciamento no Senado. Segundo o congressista, é impossível conciliar o cargo de presidente da Casa com uma campanha à Presidência, pois "o presidente do Senado precisa agir como um magistrado, conduzindo os trabalhos com serenidade, equilíbrio e isenção".

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O senador está no PSD desde o fim do ano passado, quando deixou o DEM para se filiar à legenda de Kassab. Durante uma convenção regional do diretório no Rio de Janeiro, no dia 23 de outubro do ano passado, Kassab afirmou a correligionários que Pacheco seria o nome do partido para a Presidência da República na eleição deste ano.

“Rodrigo Pacheco, o PSD e seus novos companheiros estão prontos para abraçar o seu projeto, para abraçar as suas propostas, para caminhar ao seu lado, não apenas para ser candidato, mas para que você seja um grande presidente da República”, ressaltou Kassab à época. O nome de Pacheco era tido entre os pares como uma boa opção pelo fato de ele ser considerado um político apaziguador e com bom diálogo entre parlamentares e também entre empresários e advogados.

Nesta quarta, no entanto, Pacheco, ao anunciar que não vai concorrer ao cargo do Executivo, destacou que "tenho que dedicar toda a minha energia a conduzir o Senado neste ano fundamental para a recuperação do nosso país. O cargo que me foi confiado por meus pares está acima de qualquer tipo de interesse pessoal ou de ambição eleitoral. [...] Sei de minha responsabilidade com o Brasil. Venho fazendo a minha obrigação com o diálogo permanente com as instituições e com a defesa intransigente da democracia, das liberdades e do Estado de Direito".

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