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Anvisa decide na quinta se libera CoronaVac a público infantojuvenil

Instituto Butantan pediu à agência que a vacina possa ser aplicada de forma emergencial no público de 3 a 17 anos de idade

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Frasco da CoronaVac
Frasco da CoronaVac Frasco da CoronaVac

A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) votará na quinta-feira (20) o pedido feito pelo Instituto Butantan para que a vacina CoronaVac possa ser aplicada de forma emergencial em crianças e adolescentes de 3 a 17 anos de idade. A reunião está prevista para acontecer às 10h.

Por se tratar de uma solicitação de autorização de uso emergencial, a decisão é tomada pela Diretoria Colegiada, com base em subsídios apresentados pela Gerência-Geral de Medicamentos e Produtos Biológicos e pela Gerência de Farmacovigilância. Cada diretor irá elaborar seu voto e, caso haja maioria simples pela aprovação, o uso emergencial será concedido. 

Atualmente, a única vacina autorizada pela Anvisa para o público infantojuvenil é a produzida pela Pfizer/BioNTech. À espera da aprovação da agência, o Butantan diz que já tem reservados 12 milhões de doses para aplicação em crianças e adolescentes.

Ao longo das últimas semanas, a Anvisa se reuniu com pesquisadores do Butantan para analisar os resultados de testes da CoronaVac em crianças e adolescentes. De acordo com um dossiê com artigos sobre a eficácia da vacina publicado pelo instituto no início deste mês, a vacina é segura para a população de 3 a 17 anos e pode induzir uma forte produção de anticorpos no grupo pediátrico.

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O Butantan apresentou um estudo feito na China, que avaliou 550 crianças e adolescentes (71 na fase 1 e 479 na fase 2) para medir a segurança, a tolerabilidade e a imunogenicidade da aplicação de duas doses da CoronaVac com um intervalo de 28 dias entre elas.

Um grupo tomou a vacina enquanto o outro recebeu placebo com hidróxido de alumínio, adjuvante não nocivo ao organismo presente na fórmula do imunizante. As análises mostraram que a vacina foi capaz de gerar anticorpos em 96% dos voluntários 28 dias após a segunda dose.

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