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Aziz diz que vai à Justiça para obrigar lobista a depor na CPI

Presidente da CPI disse que Marconny Albernaz não responde à comissão e, por isso, vai à Justiça para trazê-lo 'sob vara'

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

O presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Omar Aziz (PSD-AM), afirmou nesta quarta-feira (1º/9) que vai à Justiça para garantir a ida de Marconny Albernaz, apontado como lobista da empresa Precisa Medicamentos. A empresa chegou a firmar contrato com o Ministério da Saúde para a venda de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin a R$ 1,6 bilhão.

Marconny foi convocado pela CPI e o depoimento estava previsto para a próxima quinta-feira (2). Até o momento, entretanto, ele não foi encontrado pela comissão. "Já mandamos a polícia do Senado lá. Tem uma ordem de que ele não está para ninguém. E iremos entrar na Justiça para trazê-lo 'sobre vara' para depor. Vamos entrar hoje. Ele é uma testemunha importante. Está sendo convocado pela CPI porque aparece em várias conversas. É um personagem central", disse Omar Aziz.

Na semana passada, a comissão ouviu José Ricardo Santana, ex-secretário executivo da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos da Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa), e tentou observar a relação entre ele e Albernaz. Os dois são apontados pelos senadores como lobistas da Precisa.

A CPI está apurando um jantar onde os dois teriam se conhecido, na casa da advogada do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Karina Kufa. O senador Humberto Costa (PT-PE) apontou que tinha informações de que o filho 04 do presidente, Jair Renan, também teria ido ao jantar. Em nota, Kufa disse que "fazer churrasco não é crime".

Caso não seja possível resolver a situação ainda nesta quarta, Aziz disse que a comissão irá ouvir a CEO da VTCLog, Andréia Lima. A empresa de logística é alvo da comissão por contratos firmados com o Ministério da Saúde. Está sendo ouvido nesta quarta o motoboy Ivanildo Gonçalves, funcionário da VTCLog que fazia saques milionários e pagava boletos pela empresa. Os senadores apontam ter indícios de que ele pagou boletos para o ex-diretor de Logística do ministério Roberto Ferreira Dias, investigado pela comissão.

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