O ex-deputado federal Beto Albuquerque decidiu não concorrer ao governo do Rio Grande do Sul. O anúncio oficial, porém, será realizado na próxima segunda-feira (1º). Enquanto isso, ele afirma: "Se até segunda-feira tiver condições de ser candidato, eu serei candidato". Beto escolheu renunciar à disputa em um cenário de embates entre PSB e PT.
Membros da executiva manifestam descontentamento com o PT em relação às decisões no Rio Grande do Sul e no Rio de Janeiro, avaliando que os petistas tentam impor condições. No estado fluminense, por exemplo, o federal Alessandro Molon (PSB) vem apresentando melhores números nas pesquisas, mas o PT insiste em André Ceciliano.
O PSB acredita que o PT não vai perder o palanque de Marcelo Freixo. Ao R7, Carlos Siqueira, presidente do partido socialista, disse que "Lula vai estar no palanque com Freixo", mas não respondeu sobre possível recuo de Molon.
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Já no Rio Grande do Sul, Albuquerque chegou a ser anunciado como candidato na convenção do PSB gaúcho em meio a um contexto de discussões entre o partido e o PT. Na última quarta-feira (27), o diretório do PSB no estado emitiu nota manifestando o "descontentamento" com a afirmação da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, de que Beto Albuquerque teria desistido da disputa.
Apoio ao PT
O texto afirmava que a legenda em nenhum momento debateu um possível recuo em apoio ao PT e classifica a declaração da líder petista como um "gesto arrogante de querer falar em nome dos socialistas". A mesma posição foi ressaltada um dia depois, quando a executiva nacional do PSB se reuniu em Brasília.
Albuquerque disse ao R7 que a decisão de seguir ou não na disputa ao governo não tinha relação com as candidaturas do PT. A executiva nacional do PSB se reuniu em Brasília, na última quinta, para aprovar temas como a definição de regras para uso dos recursos eleitorais. Colegas da legenda dele ainda têm esperança dele mudar de ideia e continuar concorrendo ao governo.