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Bolsonaro e Lira saem em defesa da redução do ICMS para combustíveis

Presidentes da República e da Câmara dos Deputados participaram de agenda pública nesta terça-feira (28) em Maceió, em Alagoas

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e Jair Bolsonaro
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e Jair Bolsonaro Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados, e Jair Bolsonaro

O presidentes da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), saíram em defesa das medidas estudadas pelo Executivo e Legislativo para driblar a alta dos preços dos combustíveis e da energia elétrica no país. Os dois líderes participaram de agenda pública nesta terça-feira (28) em Maceió, em Alagoas.

"A nossa luta no Congresso Nacional e ao lado de Bolsonaro, JHC [João Henrique Caldas, prefeito de Maceió], é para abaixar o preço da energia, porque eu sei da agonia que ele passa naquele gabinete", disse Lira.

"Todas as vezes que a Petrobras vai anunciar aumento, eu chego no gabinete dele e ele está angustiado, amargurado. E todo nosso esforço para abaixar o ICMS de todos os governadores, para abaixarem os preços dos combustíveis, da energia e dos transportes. Nós temos que cobrar, o povo tem que ter essa essencialidade nos serviços", prosseguiu.

Bolsonaro destacou que os arlamentares aprovaram o projeto de lei que estabelece um teto para a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis, energia elétrica, comunicações, gás natural e transporte coletivo. A proposta determina que os produtos e serviços passem a ser considerados bens essenciais. Dessa forma, a alíquota de ICMS cobrada nas operações que envolvem esses itens não pode ser a superior à que incide sobre as mercadorias em geral, que varia entre 17% e 18%.

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"Veio a inflação, mas estamos lutando contra ela. A grande colaboração veio da Câmara e do Senado. Infelizmente não foi por unanimidade, mas a grande maioria votou para diminuir o imposto estadual chamado ICMS nos combustíveis e também na energia elétrica", destacou Bolsonaro.

Governadores de 11 Estados e do Distrito Federal entraram com uma ação junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) contra a lei que fixa a alíquota do ICMS para bens essenciais. Os entes pedem que a medida seja declarada inconstitucional e que se trata de um intervencionismo sem precedentes da União.

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A ação é assinada por Pernambuco, Maranhão, Paraíba, Piauí, Bahia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Sergipe, Rio Grande do Norte, Alagoas, Ceará e Distrito Federal. Nenhum estado da região Sudeste assinou o documento, que foi protocolado após São Paulo e Goiás anunciarem a redução de alíquota do ICMS de combustíveis para 18% e 17%, respectivamente.

Outro pedido dos estados é de que a ação seja incluída no processo relatado pelo ministro Gilmar Mendes, que realiza na manhã desta terça-feira (28) audiência pública com os entes para tratar sobre o assunto. A expectativa é que as partes apresentem soluções para o problema, que impacta na tentativa de reeleição de Bolsonaro nas eleições deste ano.

Participaram da agenda os ministros Daniel Ferreira (Desenvolvimento Regional) e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), além de Pedro Guimarães (Caixa Econômica) e o senador Fernando Collor (PTB-AL), aliado de Bolsonaro.

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