Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Brasil assume vaga no Conselho de Segurança da ONU

País foi eleito para vaga rotativa, com mandato até o fim de 2023, no último mês de junho

Brasília|Isabella Macedo, do R7, em Brasília

Reunião do Conselho de Segurança da ONU em 2019
Reunião do Conselho de Segurança da ONU em 2019 Reunião do Conselho de Segurança da ONU em 2019

O Brasil assume, a partir deste sábado (1º), uma das vagas rotativas no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). O país reassume uma cadeira no colegiado de nações dez anos após sua última passagem pelo conselho, em 2011.

Além do Brasil, Albânia, Gabão, Gana e Emirados Árabes Unidos foram eleitos para participar do órgão da ONU. Os países ocupam cinco das dez vagas rotativas que têm direito a voto nas decisões tomadas pelo conjunto de nações.

O Conselho de Segurança da ONU tem, entre seus principais objetivos, a manutenção da paz e segurança internacional, podendo agir como intermediador, impor sanções e até mesmo autorizar forças de segurança a agir em situações de conflito internacional.

Durante o biênio de 2022-2023, o Brasil fará sua 11ª passagem pelo órgão decisor das Nações Unidas. Dos 15 integrantes do conselho, apenas cinco países têm assento permanente e poder de veto: Estados Unidos, Rússia, França, Reino Unido e China. Mas o Brasil, além de outras nações, tenta fazer parte do grupo permanente há anos. O embaixador Ronaldo Costa Filho, aprovado pelo Senado em 2019 para ser o representante permanente do país junto à ONU, é quem vai participar das reuniões do conselho.

Publicidade

Em junho de 2021, quando foi eleita para a vaga rotativa, a candidatura brasileira não teve oposição dos países da América Latina e do Caribe, bloco do qual faz parte, e obteve 181 votos favoráveis na Assembleia-Geral da ONU, na qual estão representados os 193 Estados-membros da entidade. O país substitui São Vicente e Granadinas, que encerrou o mandato de dois anos em 31 de dezembro de 2021. O México, que entrou em janeiro do ano passado, continuará a ser o outro representante latino-americano ao longo de 2022.

“No biênio 2022-2023, o Brasil terá como prioridades a prevenção e a solução pacífica de conflitos, a eficiência das missões de paz e das respostas humanitárias às crises internacionais, a consolidação da paz mediante ações voltadas para o desenvolvimento, o respeito aos direitos humanos e a maior participação das mulheres nas ações de promoção da paz e da segurança internacionais. O país buscará também aprimorar a articulação do conselho com outros órgãos da ONU e com organismos regionais envolvidos na resolução de conflitos”, afirmou o Itamaraty em nota divulgada neste sábado.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.