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Câmara aprova indicação da sexta presidente do Iges-DF em três anos

Mariela de Jesus havia assumido a direção do órgão interinamente, depois da saída do general Gislei Moreis em janeiro

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Hospital de Base
Hospital de Base Hospital de Base

Com o placar de 15 votos a 2, o plenário da Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou, nesta terça-feira (10), a indicação do nome de Mariela de Jesus para a presidência do Iges-DF (Instituto de Gestão Estratégica de Saúde). Ela se torna a sexta dirigente do órgão em três anos.

Em abril, Mariela foi sabatinada na Comissão de Educação, Saúde e Cultura, que também recomendou a efetivação da advogada no cargo. Ela era a vice-presidente e assumiu o comando da entidade em janeiro, depois da saída do general Gislei Morais de Oliveira, que ficou quatro meses no cargo. Ele havia sido indicado pelo secretário de Saúde, Manoel Pafiadache.

O Iges-DF é responsável pela gestão do Hospital de Base, do Hospital Regional de Santa Maria e de 13 Upas (Unidades de Pronto-Atendimento), em Brazlândia, Ceilândia, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Gama, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II, Samambaia, São Sebastião, Sobradinho e Vicente Pires.

Crises no Iges-DF

Criado em 2019 como serviço social autônomo, o Iges-DF tem sua gestão marcada por crises. O secretário Manoel Pafiadache criou um grupo de trabalho para rever o contrato do governo com o instituto. A iniciativa ocorreu após uma série de suspeitas de irregularidades, inclusive tendo havido uma operação do Ministério Público dentro do órgão.

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Parlamentares do DF também já criticaram a operação do Iges. O presidente da CLDF, Rafael Prudente (MDB) afirmou ao R7 que os deputados distritais esperavam uma gestão mais eficiente por parte do instituto. "Tivemos a votação da ampliação do Iges, que esperávamos que tivesse uma gestão mais eficiente. Então, sem dúvida, o maior desafio nosso no parlamento e de qualquer governante foi na área da saúde”, afirmou.

Falta de comida

O problema mais recente foi a suspensão no fornecimento de alimentação ao Hospital de Base e no unidade de Santa Maria, por conta da paralisação de empregados da empresa Salutar. A categoria cruzou os braços nesta terça (10) por atraso no pagamento de salários, mas concordaram em retomar o serviço para não prejudicar os pacientes e servidores.

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