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Câmara aprova retorno de gestantes vacinadas ao presencial 

De acordo com projeto, grávidas não vacinadas poderão voltar ao trabalho desde que assinem termo de responsabilidade

Brasília|Priscila Mendes, do R7, em Brasília

Grávidas que não se vacinarem deverão assinar termo de responsabilidade
Grávidas que não se vacinarem deverão assinar termo de responsabilidade Grávidas que não se vacinarem deverão assinar termo de responsabilidade

A Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (6), projeto de lei (PL 2058/2021) que prevê o retorno de gestantes ao trabalho presencial desde que estejam com a imunização completa contra a Covid-19. O texto segue agora para a apreciação do Senado.

De autoria do deputado Tiago Dimas (Solidariedade-TO), a proposta foi aprovada na forma do substitutivo da relatora, deputada Paula Belmonte (Cidadania-DF). O texto altera outra lei, sancionada em maio de 2021, que previa que a trabalhadora grávida pudesse exercer as atividades de maneira remota durante a pandemia, sem prejuízo na remuneração. 

Exceto se o empregador optar por manter a trabalhadora em teletrabalho com a remuneração integral, a gestante deverá retornar à atividade presencial em algumas hipóteses: se for encerrado o estado de emergência; se estiver com a vacinação completa; e em casos de aborto espontâneo, desde que com o recebimento do salário-maternidade nas duas semanas de afastamento, o que é garatindo pela CLT.

Caso a trabalhadora gestante tome a decisão de não se vacinar, ela deverá assinar um termo de responsabilidade para garantir o retorno ao expediente presencial, em que se compromete a cumprir todas as medidas preventivas adotadas pelo empregador.

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De acordo com a proposta, as gestantes que iniciaram a imunização mas ainda não tomaram a segunda dose da vacina e trabalham em funções consideradas incompatíveis com o trabalho remoto podem ter a gravidez considerada de risco. Nesse caso, recebem salário-maternidade até que completem a imunização. 

Para a relatora do projeto, essa é uma forma de resolver a questão da proteção da imunização e o problema enfrentado pelo setor produtivo. "Várias mulheres querem retornar ao trabalho, pois muitas vezes elas têm uma perda salarial porque ganham comissão, hora extra”, disse a deputada Paula Belmonte durante a discussão da proposta.

O deputado Tiago Dimas destacou que o afastamento das trabalhadores gestantes prejudicou a contratação do público feminino e que a proposta apresenta vantagens para o mercado de trabalho. "O projeto assegura a saúde das gestantes e o afastamento dos casos necessários com sua renda integral, mas temos que tomar uma medida porque o empresário que está lá na ponta, tendo que garantir o salário do afastamento da gestante e contratando a substituta, não aguenta continuar pagando por isso”, ponderou. 

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