O deputado Daniel Silveira participou de uma manifestação no Rio de Janeiro neste domingo (1º). O congressista chegou ao local por volta das 10 horas. O ato reuniu apoiadores do presidente Jair Bolsonaro que protestaram contra o Supremo Tribunal Federal.
Silveira foi condenado pelo Supremo na semana passada a 8 anos e 9 meses de prisão, mas teve a pena perdoada por indulto individual concedido pelo presidente. No entanto, ele segue sob a imposição de medidas cautelares.
General Heleno, chefe do GSI, discursa em manifestação a favor do governo
O relator do processo, ministro Alexandre de Moraes, impôs ao deputado a proibição de manter contato com outros investigados, de usar as redes sociais ou de participar de eventos públicos.
As medidas cautelares foram chanceladas pelo plenário da Corte e, de acordo com entendimento de Moraes, estão valendo até que o caso tenha o trânsito em julgado declarado, ou seja, ficam válidas até o final do processo.
Em discurso aos manifestantes, Silveira evitou citar o nome do Supremo e disse que "ficou muito tempo calado''. Ele exaltou o chefe do Executivo. "Se não fosse o presidente Bolsonaro, essa cor amarela e verde não estaria acontecendo, estaria vermelha", disse.
Por determinação do Supremo, Daniel Silveira precisa usar tornozeleira eletrônica, mas o equipamento passou alguns dias descarregado, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária do DF.
"Falei por várias vezes no privado com Bolsonaro e garanto para vocês, não tem nada que preocupa mais o presidente do que livrar o Brasil do socialismo que vem avançando", completou o parlamentar.
Em Brasília
Em Brasília, o presidente Jair Bolsonaro participou das manifestações a favor do governo federal neste domingo. Em rápida passagem pela Esplanada dos Ministérios, onde os apoiadores se concentravam, Bolsonaro cumprimentou o público, mas não discursou.
A chegada de Bolsonaro foi transmitida no perfil do presidente nas redes. "Vim cumprimentar o pessoal que está na manifestação pacífica em defesa da Constituição, da democacria e da liberdade", disse.