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Deputado pede ao governo informações sobre gastos e convidados da posse de Lula

Gestão petista colocou sigilo sobre a lista de convidados, mas diz que recepção a autoridades internacionais custou quase R$ 628 mil

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ)
O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ)

O deputado federal Carlos Jordy (PL-RJ) solicitou à Presidência da República e ao Ministério das Relações Exteriores que divulguem detalhes sobre a recepção feita pelo governo federal a autoridades nacionais e internacionais no dia da posse do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

"Protocolei ao Ministério das Relações Exteriores e à Presidência da República requerimentos de informações sobre gastos na recepção de posse de Lula, além dos processos administrativos das contratações e a lista de convidados. O pedido deve ser atendido pela Lei de Acesso à Informação", informou o parlamentar neste sábado (28).

Nesta semana, o governo federal decidiu impor sigilo de cinco anos sobre algumas informações relacionadas à recepção, como da lista de convidados. Segundo o Executivo, os nomes de quem participou da solenidade não serão divulgados pois as informações podem pôr em risco a segurança da família presidencial.

"Não serão atendidos pedidos de informação que sejam desarrazoados, isto é, que se caracterizem pela desconformidade com os interesses públicos do Estado em prol da sociedade", justificou o Executivo.

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O coquetel da posse de Lula teve 3.500 convidados, entre políticos, autoridades, chefes de Estado e de delegações estrangeiras. Por outro lado, os gastos com a recepção, segundo o Palácio do Planalto, foram de quase R$ 628 mil. A solenidade aconteceu no Palácio Itamaraty e contou com cardápio assinado por chefs renomados com diversas opções de pratos, canapés e bebidas.

Esse valor, contudo, não inclui as despesas do chamado Festival do Futuro, evento que contou com shows musicais de cerca de 60 artistas na Esplanada dos Ministérios no dia 1º de janeiro. O governo federal diz que não gastou dinheiro público para promover as apresentações.

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