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Destaques da semana: votações da PEC do estouro e dos orçamentos federal e secreto

Textos serão analisados na Câmara dos Deputados, no Congresso e no Supremo, onde dois ministros ainda não votaram

Brasília|Do R7, em Brasília

Fachada do Supremo Tribunal Federal, com o Congresso Nacional ao fundo
Fachada do Supremo Tribunal Federal, com o Congresso Nacional ao fundo Fachada do Supremo Tribunal Federal, com o Congresso Nacional ao fundo

Nesta penúltima semana do ano estão previstas para ocorrer, em Brasília, as votações da PEC do estouro, na Câmara dos Deputados, do Orçamento federal, no Congresso Nacional (Câmara e Senado reunidos), e do orçamento secreto, no Supremo Tribunal Federal (STF).

No STF, o julgamento sobre o tema será retomado nesta segunda-feira (19), para que os ministros Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes definam seus votos. Depois de duas sessões realizadas, o placar está em 5 a 4 pela derrubada total do mecanismo.

Ministros que votaram para extinguir totalmente o orçamento secreto:

- Cármen Lúcia;

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- Edson Fachin;

- Luís Roberto Barroso;

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- Luiz Fux; e

- Rosa Weber.

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O orçamento secreto é uma autorização para que deputados e senadores participem do Orçamento federal, ou seja, que atuem na distribuição de parte dos recursos destinados a serviços públicos e obras pelo país.

A presidente do STF, ministra Rosa Weber, é a relatora de quatro ações que questionam a prática. "O princípio da transparência reivindica que o Orçamento seja transparente e descomplicado. Opõe-se à formulação de orçamentos caixa-preta, secretos, e às siglas misteriosas que ocultam segredos inconfessáveis", afirmou a magistrada durante o voto.

Ministros que votaram pela manutenção do orçamento secreto, mas com critérios claros de distribuição:

- Alexandre de Moraes;

- André Mendonça;

- Dias Toffoli; e

- Nunes Marques.

PEC do estouro

Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados
Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados Arthur Lira, presidente da Câmara dos Deputados

Após ser adiada, a votação da PEC do estouro na Câmara dos Deputados deve ocorrer nesta terça-feira (20). Segundo o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), o motivo do atraso para julgar a proposta foi a falta de consenso entre os parlamentares.

A PEC do estouro aprovada no Senado aumenta o teto de gastos em R$ 145 bilhões para que R$ 70 bilhões sejam usados no Bolsa Família, com o complemento de R$ 150 por criança de até 6 anos. Ainda sobram R$ 75 bilhões para o novo governo recompor o orçamento em diversas áreas, como saúde, educação e investimentos.

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Orçamento da União

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e do Congresso Nacional
Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e do Congresso Nacional Rodrigo Pacheco, presidente do Senado e do Congresso Nacional

No Congresso, o Orçamento de 2023 deve ser discutido também nesta terça. O anúncio foi feito pelo presidente do Senado e do Congresso Nacional, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG). "Nós teríamos de fazer na terça-feira [16] pela manhã a sessão do Congresso. Aí, apreciaríamos a Lei Orçamentária", afirmou Pacheco na última quinta.

O fechamento do Orçamento federal está condicionado diretamente à aprovação da PEC. É com base no valor final da proposta que o relator do Orçamento, senador Marcelo Castro (MDB-PI), vai remanejar os recursos de uma área para outra, se necessário.

Além da estimativa de salário mínimo de R$ 1.302 a partir de janeiro, o relatório final do projeto de Orçamento federal para 2023 prevê um déficit de R$ 231,5 bilhões, contra os R$ 63,7 bilhões definidos na proposta do Poder Executivo. 

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