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Doria volta a dizer que prévias do PSDB devem ser respeitadas

Ex-governador de São Paulo se recusa a desistir de sua candidatura ao Palácio do Planalto e não quis comentar possível judicialização

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O ex-governador João Doria
O ex-governador João Doria O ex-governador João Doria

O ex-governador de São Paulo João Doria se recusa a desistir de sua candidatura ao Palácio do Planalto. Ele afirmou, nesta sexta-feira (20), que as prévias do PSDB, que apontaram o paulista como o candidato do partido, devem ser respeitadas e recusou-se a comentar possível judicialização.

"Vamos respeitar as prévias, respeitar a vontade popular dos filiados do PSDB. Mas sempre com diálogo, e tem que pensar e priorizar o Brasil. Esse é o momento de nós darmos prioridade absoluta ao Brasil e aos brasileiros", disse Doria durante agenda em Goiás.

"Estou confiante no Brasil e nas prévias. O PSDB foi o único partido que fez as consultas, respeitando seus filiados. Aliás, sou o único do PSDB que participou de três prévias: 2016 (Prefeitura de SP), 2018 (Governo de SP), vencendo as eleições, e 2021 (Presidência da República)", completou.

Questionado se acionaria a Justiça, Doria evitou responder e disse que pretende lutar pelo Brasil.

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Doria tem sido pressionado por lideranças tucanas a desistir de sua candidatura ao Palácio do Planalto, mesmo tendo vencido as prévias do partido, realizadas no ano passado. O argumento é que, neste momento, o paulista deve abrir mão da candidatura em prol de candidatos com melhores índices na corrida presidencial deste ano.

Em encontro realizado em Brasília nesta semana, os presidentes do MDB, PSDB e Cidadania entraram em consenso sobre a provável candidatura da senadora Simone Tebet (MDB-MS). No entanto, o martelo ainda não foi batido e os líderes buscam saídas menos traumatizantes para Doria.

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Como o R7 mostrou, líderes tucanos devem se encontrar com Doria na próxima segunda-feira (23) para tentar convencê-lo a desistir e apoiar a senadora. Na terça-feira (24), as cúpulas do PSDB, do MDB e do Cidadania se reúnem em Brasília para referendar a escolha de Tebet.

Não há uma proposta pronta para ser apresentada ao ex-governador. O principal argumento das lideranças tucanas é que uma pesquisa interna mostrou que 56% dos brasileiros são contra a polarização e não querem votar em Lula nem em Bolsonaro. O mesmo levantamento, segundo uma fonte do partido, revelou que a terceira via só teria chance com uma candidatura única e que Simone Tebet seria o nome com mais possibilidade de vitória.

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A senadora chegou a dizer na última segunda-feira (16) que, se for escolhida como candidata da chamada terceira via, vai concorrer ao cargo com ou sem o apoio de Doria. "Se ele não aceitar o resultado, caso mostre que meu nome é o melhor, e os partidos quiserem sair dessa frente democrática, o MDB segue firme e forte, como sempre fez diante de todos os momentos mais decisivos do Brasil", afirmou.

Pesquisa divulgada nesta sexta-feira (20) pelo Ipesp revela que 38% dos entrevistados votam ou poderiam votar em Doria para a Presidência. Já Tebet, segundo o levantamento, registrou 17%. Para a mostra, foram ouvidas mil pessoas por telefone entre 16 e 18 de maio.

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