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Eduardo Girão e Magno Malta são escolhidos pela oposição para CPMI do 8 de Janeiro

Os senadores Flávio Bolsonaro e Jorge Seif serão os suplentes; o bloco ainda reivindica mais uma vaga na comissão

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Plenário do Senado, em Brasília, durante sessão ordinária
Plenário do Senado, em Brasília, durante sessão ordinária Plenário do Senado, em Brasília, durante sessão ordinária

A oposição no Senado decidiu que Eduardo Girão (Novo-CE) e Magno Malta (PL-ES) serão os membros titulares na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8 de Janeiro. A escolha do Bloco Vanguarda foi oficializada nesta quarta-feira (10). Os senadores Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e Jorge Seif (PL-SC) serão os suplentes.

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"Eles vão buscar fazer com que quem errou pague, mas, acima de tudo, quem teve a responsabilidade em permitir que os prédios públicos fossem depredados", disse o senador Wellington Fagundes (PL-MT), líder do Bloco Vanguarda.

O objetivo da oposição é comprovar a suposta omissão por parte do atual governo federal em agir para que os prédios não fossem invadidos. Em contrapartida, a base aliada ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) busca garantir maioria e o comando da CPMI para mudar o foco das apurações sem que isso respingue na atual gestão. 

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A oposição também quer usar o espaço para contestar as prisões feitas em razão do ataque. Fagundes manifestou preocupação com a situação do ex-ministro da Justiça e Segurança Pública e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres, preso há mais de cem dias. "Uma prisão preventiva durar tanto tempo é algo que realmente nos deixa extremamente preocupados, porque abre precedentes para que o Judiciário possa exceder na sua ação", declarou. 

Recursos

Em meio às indicações, o Vanguarda ainda tenta garantir mais uma vaga na comissão. O grupo recorre internamente para reverter a manobra do líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), que mudou de bloco para conseguir puxar uma cadeira da oposição para o governo.

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"Vamos recorrer dessa decisão inicialmente à CCJ [Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania] e esperamos que tramite com a maior rapidez possível que o caso exige", disse o líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), logo após a decisão do presidente da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), sobre a proporcionalidade das vagas da comissão. A CCJ se reuniu nesta quarta-feira (10) e não incluiu o tema na pauta. 

Na Câmara, o partido Novo também busca mais uma vaga na CPMI para a oposição. O recurso, no entanto, foi judicializado. O presidente da legenda, Eduardo Ribeiro, entrou com um mandado de segurança. 

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