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Em Davos, Fernando Haddad diz que vai fatiar reforma tributária

Ministro da Fazenda disse, ainda, que reoneração de impostos está no radar; primeira fase da reforma seria enviada até abril

Brasília|Hellen Leite e Karla Beatryz, do R7, em Brasília

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad O ministro da Fazenda, Fernando Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta terça-feira (17) que pretende apresentar a proposta de reforma tributária em duas etapas. A primeira, que seria enviada até abril, teria foco na mudança da tributação sobre o consumo, e a segunda parte, com expectativa para ser apresentada no segundo semestre deste ano, com mudança dos impostos sobre a renda.

Segundo o ministro, a medida vai "desonerar as camadas mais pobres do imposto e onerar quem não paga imposto no Brasil". A declaração foi feita em Davos, na Suíça, no Fórum Econômico Mundial. A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, também participa do evento.

Na véspera, Haddad já havia comentado que a reforma sugerida pelo governo está madura para ser aprovada no Congresso Nacional. A nova regra para regular os gastos públicos vai substituir o teto de gastos, que limita as despesas do governo à variação da inflação.

O ministro destacou, ainda, a aprovação da proposta de emenda à Constituição (PEC) do Estouro e a discussão sobre a reoneração de setores que o ministro considera que foram "irresponsavelmente favorecidos com fins eleitorais" em 2022. Na semana passada, Haddad apresentou uma série de medidas para tentar conter o déficit de R$ 231,5 bilhões nas contas do governo, previstos no Orçamento. 

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Na ocasião, o ministro comentou que a reoneração dos impostos federais sobre os combustíveis não estava totalmente decidida, mas que há expectativa de que a cobrança volte a acontecer a partir de março.

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Segundo o ministro, outras prioridades do primeiro ano do governo serão o retorno da política de aumento do salário mínimo acima da inflação, o combate à fome, mudanças climáticas, fortalecimento da democracia e integração da América Latina.

"A questão da retomada do crescimento é essencial para nós, além de [entender] qual é o lugar do Brasil no contexto da disputa internacional por investimentos, [uma disputa] que há muito tempo não se vê. Eu recebi insumos sobre com quem dialogar, tanto no governo americano, quanto no mundo asiático. [Isso] para que seja reservada à América Latina uma indústria e [saibamos] em quais setores é possível nos reindustrializar" ,comentou.

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