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Embaixada do Brasil em Kiev pede a brasileiros que se dirijam a abrigos

Mensagem mais recente da Embaixada do Brasil na Ucrânia orienta todos a seguir 'com urgência' a um abrigo

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Aviso da embaixada brasileira
Aviso da embaixada brasileira Aviso da embaixada brasileira

A Embaixada do Brasil em Kiev, na Ucrânia, orientou os brasileiros a procurar abrigos seguros após um alerta aéreo ser declarado na capital ucraniana neste domingo (27). "Um alerta aéreo foi declarado em Kiev! Pedimos a todos que sigam com urgência a um abrigo", informou a embaixada pelas redes sociais às 13h31.

De acordo com o Itamaraty, cerca de 250 brasileiros que estão na Ucrânia se registraram junto à embaixada em Kiev. O número corresponde à metade dos 500 cidadãos brasileiros que estão em território ucraniano. O país europeu foi invadido por tropas russas na última quinta-feira (24).

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Mais cedo, o encarregado de negócios da Ucrânia no Brasil, Anatoliy Tkach, afirmou que a invasão russa da Ucrânia deixou um saldo de 210 mortos, incluindo crianças. 

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Na entrevista deste domingo, Tkach também disse que a embaixada ucraniana gostaria que o Brasil prosseguisse com sanções econômicas contra a Rússia e se posicionasse a favor da Ucrânia na reunião do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas). “Esperamos do Brasil as declarações mais fortes de condenação das ocupações da Rússia [na ONU]”, afirmou.

Brasileiros em fuga

Desde que os ataques começaram, brasileiros que vivem no país tentam fugir de trem em direção à Polônia ou à Romênia, seguindo recomendações da embaixada em Kiev. Na madrugada deste domingo, atletas brasileiros que atuam na Ucrânia relataram dias de terror após a invasão russa.

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O atacante Guilherme Smith, ex-Botafogo, que defende o Zorya, disse ter sido impedido de atravessar a fronteira com a Polônia após caminhar 60 quilômetros. 

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Smith está junto dos também jogadores Cristian Fagundes e Juninho Reis, bem como da esposa e dos dois filhos de Juninho. Segundo o atleta, o grupo foi barrado "com agressividade" por policiais quando faltavam poucos quilômetros para chegar à fronteira.

"Essa noite foi a noite mais triste da minha vida, e com certeza a pior. A divisa da Ucrânia com a Polônia não é nada do que falam, andamos 60 km para chegarmos lá e, quando chegamos, fomos tratados como lixo, dormimos na rua e quase congelamos. Por sorte, conseguimos acender uma fogueira. Muito triste, a gente não sabe mais o que fazer nessa situação", escreveu o jogador.

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