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'Essa pauta é do Ciro e do Guedes', diz líder sobre reajuste salarial

Deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) encontrou-se com Jair Bolsonaro nesta terça-feira (18) para tratar de assuntos legislativos

Brasília|Sarah Teófilo e Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara
O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara O deputado federal Ricardo Barros (PP-PR), líder do governo na Câmara

O líder do governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), defendeu que o reajuste salarial para funcionários públicos da área de segurança pública, prometido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), seja debatido pelos ministros Paulo Guedes (Economia) e Ciro Nogueira (Casa Civil).

Barros encontrou-se com Bolsonaro na tarde desta terça-feira (18) no Palácio do Planalto, em Brasília (DF), para tratar de assuntos legislativos. "Eu não estou tratando disso, mas se ele [Bolsonaro] perguntar, vamos tratar, mas não é a minha pauta. Essa pauta aí é do Ciro Nogueira e do Guedes", disse.

De acordo com Barros, o reajuste salarial é um compromisso feito por Bolsonaro e contou que o mandatário "quer cumpri-lo". "Nós temos que tentar viabilizar de alguma maneira para que possa resolver isso."

No final do ano passado, o governo reservou cerca de R$ 1,7 bilhão para contemplar reajuste salarial de policiais federais, policiais rodoviários federais e agentes penitenciários, categoria que faz parte da base de Bolsonaro, mas causou insatisfação generalizada de servidores de outras categorias, por exemplo, a Receita Federal.

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Ainda nesta terça, servidores públicos federais de 46 categorias organizaram uma mobilização com indicativo de greve caso o ministério chefiado por Guedes não inclua todos na previsão de reajuste salarial em 2022. Bolsonaro, no entanto, já sinalizou que o reajuste prometido em ano de eleição não está garantido.

O tema foi abordado, inclusive, pelo vice-presidente da República, Hamilton Mourão, que avalia que não há espaço no orçamento para conceder aumento. "Não tem espaço no Orçamento pra isso [reajuste salarial a todos os servidores públicos federais]. Não sei nem se o presidente vai conceder isso aí [para servidores da segurança], vamos aguardar e esperar o presidente bater o martelo, mas o espaço orçamentário é muito pequeno", comentou.

Guedes já havia sinalizado de forma contrária à concessão de aumento salarial ao funcionalismo federal neste ano. O ministro alertou Bolsonaro sobre o fato de que conceder o reajuste apenas a uma categoria — no caso, a da segurança pública — vai aumentar a pressão em outros setores e que, por isso, o melhor é não aumentar o salário de nenhum servidor.

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