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Fazendeira diz que foi ameaçada de morte por Wanderson Mota

Caseiro, suspeito de cometer diversos crimes, se entregou à polícia na manhã deste sábado (4) em Gameleira de Goiás (GO)

Brasília|Plínio Aguiar, do R7, em Brasília

Wanderson Protácio se entregou à polícia na manhã deste sábado (4) em GO
Wanderson Protácio se entregou à polícia na manhã deste sábado (4) em GO Wanderson Protácio se entregou à polícia na manhã deste sábado (4) em GO

A fazendeira Cinda Mara, responsável por convencer Wanderson Mota Protácio, de 21 anos, a se entregar à polícia neste sábado (4), afirmou que foi ameaçada de morte pelo criminoso.

“Foi às 6h30 da manhã. Ele bateu na janela, apontou a arma, fez o movimento de que ia atirar e falou que ia me matar. Eu falei você não vai fazer isso. Gente, eu agi com a maior naturalidade que vocês possam imaginar”, disse.

“Você não vai me matar, eu vou te ajudar. A gente vai ligar para a polícia, porque a polícia não vai te matar, eles vão vir te pegar. Eu tive que ser bem fria, tive que usar a frieza. Ele entrou no carro e entregou a arma para o meu marido”, acrescentou.

Wanderson se entregou à polícia na manhã deste sábado (4) em Gameleira de Goiás (GO). O caseiro é suspeito de matar a mulher grávida, a enteada e um fazendeiro. O crime ocorreu no dia 28 de novembro e, desde então, ele estava foragido.

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A fazendeira foi muito corajosa ao acolher o criminoso em sua residência e convencê-lo a se entregar, de acordo com o secretário de Segurança Pública de Goiás, Rodney Miranda. No entanto, essa não é uma atitude aconselhável.

Segundo o delegado regional de Anápolis, Vagner Coelho, o criminoso vai responder por feminicídio, aborto – uma vez que a esposa estava grávida de quatro meses – latrocínio (roubo seguido de morte) e roubo de arma de fogo. As penas somadas podem passar de 100 anos de prisão caso Wanderson seja condenado.

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