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Futuro ministro do Desenvolvimento Social quer passar 'pente-fino' no Bolsa Família

Wellington Dias disse que o ministério vai usar dados do Censo Demográfico para investigar fraudes em pagamentos do benefício 

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Wellingto Dias, futuro ministro do Desenvolvimento Social
Wellingto Dias, futuro ministro do Desenvolvimento Social Wellingto Dias, futuro ministro do Desenvolvimento Social

O futuro ministro do Desenvolvimento Social, o ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT), disse, nesta segunda-feira (26), que deve trabalhar para combater fraudes no cadastro do Bolsa Família e identificar as pessoas com direito aos programas sociais, mas que ainda não recebem o benefício.

"Vamos ter todas as equipes de diferentes áreas integradas com estados e com os municípíos para trabalhar tanto na busca ativa, para não deixar ninguém para trás, como também para garantir que o dinheiro público não está sendo usado de forma ilegal", disse.

Leia também: TCU determina revisão de auxílios com indícios de fraude 

Dias também comentou que a conclusão dos trabalhos do Censo Demográfico 2022, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deve ajudar o futuro governo a fazer um diagnóstico das famílias beneficiárias de programas sociais.

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"No primeiro momento do mandato, vamos fazer um esforço para concluir o censo do IBGE, que, inclusive, trabalha com georreferenciamento, e isso vai ser muito importante para que possamos garantir uma eficiência na avaliação e na análise dessa base de dados. É claro, com muita responsabilidade e muito cuidado, de uma forma humana, evitando injustiça. Porém, naquilo que tiver irregular, vamos tratar", completou. 

Atualmente, o Cadastro Único (CadÚnico) tem cerca de 90 milhões de pessoas inscritas em programas sociais como o Auxílio Brasil, o Benefício de Prestação Continuada, a Tarifa Social de Energia Elétrica e o Criança Feliz. Ao todo, 28 programas federais usam a base de dados para distribuir recursos dos programas e desenvolver políticas públicas voltadas à população mais vulnerável.

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Em novembro, uma auditoria do Tribunal de Contas da União (TCU) estimou que o governo federal paga o Auxílio Brasil para 3,5 milhões de famílias com renda acima do exigido para ingressar no programa.

O caso de Simone Tebet

Dias também comentou que o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), tem conversado com o MDB e com Simone Tebet sobre o lugar que a senadora deve ocupar no governo petista. "Primeiro o presidente já demonstrou ter grande carinho, respeito, reconhecimento em relação à senadora Simone Tebet como uma líder especial dentro do MDB, mas como ele já havia dito, tratando sempre com os partidos, e junto com esse diálogo que ele toma a decisão", disse o ex-governador, que será ministro da pasta que Tebet era cotada para assumir. 

Até o momento, Lula anunciou 21 nomes para a Esplanada dos Ministérios, ainda faltam 16. A previsão é que ele termine de montar o time até a terça-feira (27).

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