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Governador Ibaneis Rocha descarta passaporte da vacina no DF 

Chefe do Executivo do DF também confirmou a aplicação de dose de reforço para profissionais da saúde

Brasília|Jéssica Moura, do R7, em Brasília

Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal
Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal Ibaneis Rocha, governador do Distrito Federal

Em agenda pública na manhã desta terça-feira (28), o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), rechaçou a possibilidade de implantar no DF um "passaporte da vacina", documento que poderia ser apresentado para certificar que o cidadão estaria imunizado contra a Covid-19. Ibaneis reforçou que as restrições para a entrada em estabelecimentos comerciais se limitam àquelas já previstas em decretos do Executivo.

"Passaporte da vacina, posso dizer não desde já. Não quero passaporte da vacina no Distrito Federal. As restrições são as dos decretos. Mas passaporte para entrar nos ambientes não pretendo implantar", assegurou o governador.

A declaração contraria a posição da própria Secretaria de Saúde. Na semana passada, a pasta sinalizou que estava avaliando a criação do passaporte que comprovaria a vacinação contra a Covid-19. O subsecretário de Vigilância em Saúde, Divino Valero, alegou, na ocasião, que a dificuldade para implementar a medida seria apenas tecnológica.

Na semana passada, Ibaneis Rocha editou um decreto em que libera a realização de eventos no Distrito Federal com a presença de público. Nele, estabelece que é preciso ter completado o esquema vacinal contra o coronavírus para participar de feiras, cursos e festivais, por exemplo, ou apresentar teste RT-PCR negativo para a infecção. Já em museus e centros culturais, por exemplo, não há essa exigência. 

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Doses de reforço

Ibaneis Rocha ainda garantiu que vai dar início à aplicação de uma terceira dose de vacinas contra a Covid-19 aos profissionais da saúde assim que receber novas remessas de imunizantes do Ministério da Saúde com essa destinação. Na semana passada, a pasta autorizou o reforço para a categoria.

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"Assim que o Ministério nos disponibilizar as doses, vamos seguir o mesmo esquema vacinal do início da vacinação. Primeiro os profissionais da saúde, depois o restante da população, de acordo com a idade", declarou.

Nesta terça, o DF ampliou a campanha de vacinação para os adolescentes a partir de 12 anos de idade. Além disso, a terceira dose passou a ser ministrada em idosos a partir de 80 anos que tenham recebido a primeira aplicação há pelo menos seis meses. Os imunossuprimidos também podem receber o reforço mediante agendamento. Até esta terça, 46,54% da população elegível para a vacinação havia tomado as duas doses ou a dose única dos imunizantes. 

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