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Governo abre edital com 5,9 mil vagas para o novo Mais Médicos

Inscrições começam nesta sexta-feira (26) e vão até 31 de maio; programa foi retomado pelo governo federal em março deste ano

Brasília|Do R7, em Brasília

Inscrições abrem nesta sexta e vão até 31 de maio
Inscrições abrem nesta sexta e vão até 31 de maio Inscrições abrem nesta sexta e vão até 31 de maio (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O Ministério da Saúde abriu nesta segunda-feira (22) um edital com 5.970 vagas para o programa Mais Médicos em 1.994 municípios de todas as regiões do Brasil. As inscrições começam nesta sexta (26) e vão até 31 de maio. A prioridade é para profissionais brasileiros formados no país, mas médicos formados no exterior ou estrangeiros também poderão participar da seleção.

Os profissionais também passarão a receber incentivos pela permanência no programa e para atuarem em regiões de vulnerabilidade. Os médicos alocados nessas áreas, ao se manterem por 48 meses no programa, poderão receber incentivo de R$ 120 mil — equivalente a 20% do total recebido no período.

Além disso, as profissionais que se tornarem mães durante o período de atuação no programa terão direito à licença-maternidade de seis meses. O benefício se estenderá aos médicos que se tornarem pais, com direito a 20 dias de licença.

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Segundo o ministério, o edital é para "recompor vagas ociosas dos últimos quatros anos". Dos profissionais selecionados, mil serão alocados na Amazônia Legal.

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O novo edital modificou o tempo de atuação dos profissionais de três para quatro anos, prorrogáveis por igual período. A expectativa do governo é de que os profissionais comecem a atuar nos municípios no fim de junho. 

Retomada

O governo retomou o programa em março deste ano, com a abertura de 15 mil vagas, e pretende, até o fim de 2023, inserir 28 mil profissionais em todo o país, principalmente nas áreas de extrema pobreza. Segundo o governo, mais de 96 milhões de brasileiros terão acesso ao atendimento médico na atenção primária.

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Atualmente, mais de 8.000 médicos atuam no programa, que foi criado em 2013, durante a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e desde então passou por alterações. O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reformulou o programa, e uma das maiores mudanças foi o término da parceria do governo federal com profissionais cubanos. Uma das críticas era de que o repasse dado aos médicos ia diretamente para o governo de Cuba.

Cercado de polêmicas, o projeto custou R$ 13 bilhões entre o ano de lançamento e 2017. Desse total, quase R$ 7 bilhões foram destinados ao pagamento do convênio para a contratação dos médicos cubanos que atuaram pelo programa no Brasil.

Desafios

Um dos principais desafios no atendimento às regiões de difícil acesso, que historicamente sofrem com a falta de médicos, é a permanência dos profissionais. Levantamento feito pelo Ministério da Saúde mostrou que 41% dos participantes do programa desistem, em busca de capacitação e qualificação.

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