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Governo avalia medida para tentar evitar aumento de R$ 0,12 no diesel

A ideia é manter mistura de biodiesel em 10%; previsão era mistura de 14% a partir de 1º de março de 2022

Brasília|Emerson Fraga, do R7, em Brasília

Decisão do governo deve evitar alta de preço nas bombas de combustível
Decisão do governo deve evitar alta de preço nas bombas de combustível Decisão do governo deve evitar alta de preço nas bombas de combustível

Para evitar um aumento médio de R$ 0,12 por litro, segundo o governo federal, o CNPE (Conselho Nacional de Política Energética) decidiu recomendar ao presidente Jair Bolsonaro (PL) reduzir a mistura obrigatória de biodiesel no diesel em 2022. O planejado era ter uma mistura de 14% a partir de 1º de março, mas o percentual mínimo deverá permanecer em 10%. O órgão é presidido pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e assessora a Presidência da República na elaboração de políticas públicas para o setor.

Segundo o conselho, “é urgente promover reduções do preço do diesel, essenciais para evitar acentuada deterioração da competitividade das cadeias produtivas nacionais, bem como elevados impactos no bem-estar do consumidor. Em vista disso, propõe-se a fixação do percentual de mistura do biodiesel no diesel em 10% para o ano de 2022”. O CNPE diz ainda, em nota técnica, que a decisão visa a “proteção ao interesse público quanto ao abastecimento e ao preço do biodiesel”.

A proposta partiu do Ministério da Economia. “A nota técnica da Seae [Secretaria de Advocacia da Concorrência e Competitividade] propôs manutenção do atual patamar de adição obrigatória em 10% – que foi o adotado para o último leilão de comercialização do produto (82º Leilão de Biodiesel) –, haja vista o início do novo modelo de comercialização desse combustível, que será o de concorrência de mercado, já em prática no mercado de etanol e outros combustíveis derivados do petróleo”, disse o ministério, em nota.

Preço do biodiesel

A proposta inicial do governo era elevar a mistura de biodiesel no diesel para 15% até 2023, para estimular a presença de biocombustíveis na matriz energética brasileira. O Executivo, entretanto, reduziu a mistura do biodiesel no diesel ao longo de 2021, para tentar desacelerar a alta nos preços do combustível.

O óleo de soja, que corresponde a 71% da composição do biodiesel, ficou mais caro durante a pandemia, por causa do aumento da demanda internacional e da alta do dólar, encarecendo o combustível.

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