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Governo exonera coordenadores da saúde indígena diante de crise na Terra Indígena Yanomami

Exonerações no Ministério da Saúde foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (23)

Brasília|Do R7

Presidente Lula durante entrevista na Terra Indígena Yanomami
Presidente Lula durante entrevista na Terra Indígena Yanomami Presidente Lula durante entrevista na Terra Indígena Yanomami

O governo federal exonerou diversos coordenadores da Saúde Indígena do Ministério da Saúde em meio à crise e denúncias de garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami, em Roraima. As exonerações foram publicadas nesta segunda-feira (23) no Diário Oficial da União (DOU), assinadas pelo ministro da Casa Civil, Rui Costa.

Foram exonerados os coordenadores distritais de Saúde Indígena do Distrito Sanitário Especial Indígena do Leste de Roraima, Alto Rio Juruá, Parintins, Cuiabá, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Porto Velho, Ceará, Bahia, Interior Sul, Minas Gerais e Espírito Santo.

Também foi dispensado do cargo o coordenador técnico-normativo da Secretaria-Executiva do Conselho Nacional de Saúde do Departamento de Gestão Interfederativa e Participativa da Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde, Marco Aurelio Pereira.

As mudanças na saúde indígena no Ministério da Saúde ocorrem após a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à Terra Indígena Yanomami. Neste domingo (21), o presidente esteve no local e disse que vai atuar para interromper o garimpo ilegal, além de anunciar que a Polícia Federal vai investigar crimes ambientais na região.

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A visita foi motivada pelo estado de emergência de saúde pública decretado na região em razão da desnutrição infantil e da disseminação de malária. A portaria que declara emergência de saúde pública na Terra Indígena Yanomami foi publicada na noite de sexta-feira (20).

Com a declaração de emergência, o governo criou o Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (COE — Yanomami), que será coordenado pela Secretaria Nacional de Saúde Indígena. A partir da publicação em Diário Oficial, o poder público fica autorizado a deslocar recursos humanos e insumos para atuar no caso.

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