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Integrantes da campanha de Lula querem reação mais enérgica contra supostas fake news

Jurídico do PT tem sido cauteloso ao apresentar denúncias contra adversários no TSE; ala minoritária do partido critica estratégia

Brasília|Renata Varandas, da Record TV

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva

Integrantes da campanha do ex-presidente Lula (PT) reclamam da falta de respostas a ataques de adversários. A ala do partido incomodada com a situação afirma que, em um grupo de WhatsApp criado para que os integrantes da campanha, coordenadores e advogados troquem mensagens relacionadas à disseminação de supostas fake news ou a qualquer outra conduta criminosa por parte dos oponentes, o que se vê é uma passividade diante das notícias ou postagens.

Segundo essa ala do PT, prints que poderiam se transformar em ações contra adversários no Tribunal Superior Eleitoral são compartilhados diariamente, mas quase nada é, de fato, encaminhado à Justiça. 

Nesta quarta-feira (24), a coligação ajuizou 15 ações por supostas fake news no TSE. O número é considerado pequeno ante o material que a campanha tem em mãos.

A ala incomodada, que é minoritária, acha que é preciso tratar o adversário como adversário, utilizando todas as armas legais possíveis para marcar posição e mostrar que o partido está atento a qualquer passo duvidoso das outras campanhas.

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A outra ala, que é a maioria, defende a ideia de que esse excesso de ações junto ao TSE pode mais prejudicar do que ajudar Lula, já que a possibilidade de que alguma dessas ações resulte, de fato, em algo exitoso para a campanha é mínima.

Recentemente, Ciro Gomes entrou com uma ação no TSE contra Bolsonaro sobre o episódio dos embaixadores, em que Bolsonaro transmitiu, pelas redes sociais e pela TV Brasil, uma reunião que fez com chanceleres, na qual questionava a lisura das urnas eletrônicas. O departamento jurídico de Ciro entrou em contato com o jurídico do PT, que preferiu não entrar na briga.

"Agora o melhor é jogar o jogo do que passar a impressão de que quer ganhar por W.O.", afirmou uma pessoa do núcleo da campanha, que concorda com a desaceleração das ações junto ao TSE.

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