Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Julgamento sobre retroatividade da lei de improbidade será retomado nesta quinta

Julgamento foi interrompido nesta quarta (3) em razão de um evento; quem vai retomar o voto é o ministro Alexandre de Moraes

Brasília|Do R7, em Brasília

Plenário do Supremo Tribunal Federal
Plenário do Supremo Tribunal Federal Plenário do Supremo Tribunal Federal

A votação em torno da retroatividade da Lei de Improbidade Administrativa será retomada no Supremo Tribunal Federal nesta quinta-feira (4). O julgamento foi interrompido na quarta (3) em razão de um evento realizado na Corte. Quem vai retomar o voto na próxima sessão é o ministro Alexandre de Moraes.

Alexandre de Moraes, ministro do STF e do TSE
Alexandre de Moraes, ministro do STF e do TSE Alexandre de Moraes, ministro do STF e do TSE

Em sua fala inicial, Moraes destacou que os processos de improbidade na Justiça levam muito tempo para ser julgados e que por isso a nova legislação criou prazos prescricionais.

"Um dos grandes problemas era que ações movidas contra detentores de mandato tendiam a adormecer no Judiciário e só ganhavam novo ritmo quando aquele detentor de mandato voltava a ser candidato. Essa foi a ideia de introduzir a prescrição intercorrente nas ações de improbidade administrativa e a ideia de alteração no prazo prescricional", declarou Moraes, sem antecipar qual será sua posição sobre o tema.

Augusto Aras, procurador-geral da República
Augusto Aras, procurador-geral da República Augusto Aras, procurador-geral da República

Antes de Barroso, o procurador-geral da República, Augusto Aras, se manifestou favorável à retroatividade em alguns casos, definindo regras específicas, como a necessidade de edição de um novo diploma, em tentativa de reeleição a cargo político.

Publicidade

"A aplicação retroativa dos novos prazos da prescrição, inclusive a prescrição intercorrente, a par de quebrar a segurança jurídica, também contraria o ato jurídico perfeito e implica anistia transversa de atos de improbidade de objeto da persecução do estado", defendeu Aras.

Caso o Supremo vote pela retroatividade da lei, será anulada a decisão do ministro Gurgel de Faria que manteve, por exemplo, a condenação do ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda. Também podem ser beneficiados o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ex-governador do Rio de Janeiro Anthony Garotinho e o ex-prefeito da capital fluminense Cesar Maia.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.