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Justiça aceita denúncia contra trio que planejou atentado no aeroporto de Brasília

Agora, eles vão responder criminalmente por explosão; atentado foi planejado com uma bomba em um caminhão, no fim de 2022

Brasília|Hellen Leite, do R7, em Brasília

Caixa com explosivos foi deixada em uma via de acesso ao aeroporto de Brasília
Caixa com explosivos foi deixada em uma via de acesso ao aeroporto de Brasília Caixa com explosivos foi deixada em uma via de acesso ao aeroporto de Brasília

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) aceitou a denúncia contra três acusados pela tentativa de explosão de uma bomba instalada em um caminhão de combustível, nas proximidades do aeroporto de Brasília, na véspera do Natal do ano passado. 

A decisão é de terça-feira (10), mas estava em sigilo até a última sexta (13). George Washington de Oliveira Souza, Alan Diego dos Santos e Wellington Macedo de Souza foram denunciados pelo crime de explosão, previsto no artigo 251 do Código Penal. A pena para o crime varia de três a seis anos de prisão.

Na decisão, o juiz Osvaldo Tovani, da 8ª Vara Criminal do DF, leva em consideração a confissão feita por George Washington, e afirma que a denúncia do Ministério Público preenche os requisitos para abrir uma ação penal contra o trio, que responderá pelo crime de explosão.

George Washington afirmou em depoimento que gastou R$ 170 mil com armas para um possível atentado com o objetivo de "causar o caos" que levaria à "decretação de um estado de sítio". Em buscas no apartamento do homem, a polícia apreendeu um arsenal, com fuzis, espingardas e munições.

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Relembre o caso

Na véspera de Natal, a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) desativou o artefato explosivo encontrado no Aeroporto Internacional de Brasília. Após investigações, a Polícia Civil chegou a George Washington, que confessou ter planejado o atentado.

No depoimento, George também afirmou que é morador do Pará e que foi a Brasília para participar de manifestações contra o resultado das eleições na frente do Quartel-General do Exército, onde o atentado foi planejado.

Os explosivos foram colocados em um caminhão-tanque e a intenção era que a detonação ocorresse dentro do aeroporto, mas o motorista do veículo percebeu o artefato e chamou a polícia.

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