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Lira confirma Aguinaldo Ribeiro para relatoria de grupo de trabalho sobre reforma tributária

Deputado foi relator da comissão especial que analisou o tema; Reginaldo Lopes fica com a coordenação da equipe

Brasília|Bruna Lima, do R7, em Brasília

Aguinaldo Ribeiro no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília
Aguinaldo Ribeiro no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília Aguinaldo Ribeiro no plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília

O deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) vai ficar com a relatoria da reforma tributária dentro do grupo de trabalho que discutirá o tema na Câmara dos Deputados. A informação foi confirmada nesta terça-feira (7) pelo presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), que também anunciou Reginaldo Lopes (PT-MG) para a coordenação dos trabalhos.

Segundo Lira, a formalização das indicações será feita durante esta semana. "O que estamos tentando fazer é, junto do governo, nos predispormos a aprovar uma reforma. Vamos revisitar [o tema] durante um tempo com conversas para que dê naturalidade, familiaridade para os novos deputados", disse Lira, na saída do almoço com a Frente Parlamentar da Agropecuária. Veja a entrevista com o presidente da Câmara:

Aguinaldo foi relator da Comissão Mista da Reforma Tributária, entre 2020 e 2021. Ele chegou a apresentar o relatório, mas o texto não foi votado em razão do fim do prazo regimental.

A ideia é que a nova reforma tributária seja incorporada a uma proposta mais avançada para evitar que a discussão retorne à estaca zero. Lira não confirmou qual. "Não é do zero. O texto está pronto. Precisa ser ajustado e ver a conveniência do momento", afirmou, lembrando que o tema já passou pela discussão das comissões.

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A expectativa do presidente da Câmara é que a discussão na Casa dure de dois a três meses antes que o texto seja votado no plenário.

Voto de qualidade no Carf

Lira comentou, ainda, sobre a medida provisória que dá ao governo federal vantagem em julgamentos de matérias tributárias em caso de empate no Conselho de Administração de Recursos Fiscais (Carf), órgão ligado à Receita Federal.

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A medida provisória, segundo o presidente da Câmara, "não está atendendo" e, por isso, o Congresso precisa revisar o tema. "O assunto será tratado junto a associação de grandes empresas, com o governo, advogados", afirmou.

A maneira com que se dará a discussão ainda não está definida. "Do jeito que está, não está bom. E do jeito que era, estava pior. Precisamos de um caminho alternativo", completou Lira.

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O partido de Lira e o Republicanos entraram juntos com uma ação direta de inconstitucionalidade no Supremo Tribunal Federal (STF) para derrubar a medida do governo. A junstificativa é que ela prejudica o consumidor e fere decisão anterior do Congresso.

Fake news

O presidente da Câmara defendeu que um projeto definindo o que é fake news seja amplamente discutido na nova legislatura. "O que defendo, de maneira clara, é que o Congresso legisle."

Lira pontuou que muito se debateu sobre o que é fake news em aplicação a agentes públicos e políticos, mas defendeu que disseminar notícias falsas também deve entrar no rol de discussão e que, por isso, o tema requer atenção e cuidado "para que a gente possa ter uma legislação que abrigue todos. Sem exageros e sem faltas".

A possibilidade de uma definição na forma de medida provisória, no entanto, foi negada pelo líder da Câmara. "Não se pode legislar sobre matéria penal e processual por medida provisória."

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