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Lula condena racismo contra Vini Jr. e promete promoção da igualdade racial no governo

Durante encontro com líderes africanos, presidente defende presença de países da África em organismos internacionais

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a repudiar os casos de racismo contra o atleta Vinícius Jr., jogador do Real Madrid e da seleção brasileira, e afirmou que o governo dele vai adotar políticas de estímulo à promoção da igualdade racial. “Não vamos tolerar racismo nem contra brasileiros nem contra africanos no Brasil. Por isso, repudiamos com veemência os ataques racistas que o jogador Vinícius Jr. e tantos outros atletas vêm sofrendo reiteradamente. Podemos honrar nossa herança africana fazendo da promoção da igualdade racial um eixo contínuo ligando políticas nacionais à atuação internacional do país”, disse o presidente.

As falas dele ocorreram durante reunião com embaixadores africanos, nesta quinta-feira (25), em celebração ao Dia da África. No evento, Lula reiterou que o Brasil vai “reassumir o protagonismo em iniciativas internacionais em favor de populações afrodescendentes”.

“O ano de 2024 marca o fim da Década Internacional de Afrodescendentes convocada pela ONU [Organização das Nações Unidas]. Sua implementação, no Brasil, foi comprometida pelo descaso das autoridades. Vamos propor a prorrogação da iniciativa na próxima assembleia geral”, destacou o presidente.

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Lula afirmou ainda que organismos internacionais devem viabilizar a participação dos países da África. “Nossas regiões têm forte interesse na reforma da governança global. As instituições atuais refletem um mundo de oito décadas atrás. O Conselho de Segurança da ONU tem perdido legitimidade. É preocupante que ele se pronuncie cada vez mais sobre assuntos que dizem respeito a todos, como clima e saúde, sem que grande parte do mundo esteja devidamente representada em sua composição”, opinou.

“O Brasil tem lutado para que países em desenvolvimento tenham assento permanente no órgão. Isso inclui, naturalmente, os países africanos. A busca pela paz não pode ser prerrogativa dos países desenvolvidos. Existem exemplos de mediação bem-sucedidos na África e na América Latina. Há espaço, nas diversas regiões do mundo, para iniciativas que complementem os esforços da ONU”, acrescentou Lula.

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