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Lula participa de feira agro e anuncia crédito de R$ 7,6 bilhões para o setor

O presidente acenou ao setor agropecuário e liberou recursos para ampliação da capacidade de armazenagem e segurança alimentar

Brasília|Augusto Fernandes, do R7, em Brasília

O presidente Lula durante feira agro na Bahia
O presidente Lula durante feira agro na Bahia O presidente Lula durante feira agro na Bahia

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participou na manhã desta terça-feira (6) da abertura da 17ª edição da Bahia Farm Show, em Luís Eduardo Magalhães (BA), e anunciou a liberação de uma linha de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no valor de R$ 7,6 bilhões para o setor agropecuário. Os recursos vão servir para investimentos em sustentabilidade, ampliação da capacidade de armazenagem e segurança alimentar.

Lula fez acenos à classe durante a solenidade, em uma tentativa de se aproximar do setor. "Entendemos que é obrigação do Estado criar as condições de ajudar, porque dizer 'eu não preciso do governo' é mentira. Todo mundo precisa do governo: o grande [produtor] precisa, o pequeno precisa e o médio precisa. Se não é o Estado colocar dinheiro, muitas vezes o agronegócio não estaria do tamanho que está", disse ele.

Além disso, o presidente ressaltou que não existe nenhum tipo de rivalidade do setor agropecuário com a indústria. Segundo ele, as duas classes são importantes para a economia nacional.

"De vez em quando, inventam uma discussão que não tem pé nem cabeça de que as pessoas que defendem a industrialização do país não querem ser exportadores de commodities. Não tem nada de rivalidade entre exportar produto manufaturado e exportar commodities", comentou. "São duas coisas totalmente necessárias para o país, não há rivalidade. O Brasil precisa dos dois, porque os dois ajudam", completou o presidente.

Lula também afirmou no evento que os produtores agropecuários do país precisam respeitar o meio ambiente. "As pessoas sabem que não podem destruir rios, plantar no Pantanal, na caatinga, na Amazônia. Nenhuma pessoa honesta vai poder derrubar uma floresta para plantar, porque temos 30 milhões de quilômetros de terras degradadas que podem ser utilizadas para dobrar a produção. Mas quem quiser agir como bandido para desmatar vai ter que sofrer a pena da lei. A gente vai preservar este país."

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