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Ministro de Minas e Energia vai suspender medidas estratégicas até a posse de Lula, diz transição

Equipe de transição se reuniu com ministro nesta terça-feira (22) para tratar das prioridades da área, incluindo Petrobras

Brasília|Plínio Aguiar, do R7 em Brasília

O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida
O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida O ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida

Integrantes da equipe de transição do governo eleito informaram, nesta terça-feira (22), que o ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, determinou a suspensão de qualquer medida de caráter estrutural ou estratégico na pasta até a posse do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em janeiro.

“O ministro, além de ter sido extremamente receptivo e cooperativo, nos informou que tomou a decisão de sustar ou suspender qualquer decisão de caráter estrutural ou estratégico, dentro do ministério, até a mudança de governo”, disse o senador Jean Paul Prates (PT-RN), integrante do grupo que discute minas e energia.

De acordo com o senador, a medida partiu do próprio ministro. Na reunião, a equipe de transição questionou se a ação se estende para a Petrobras, empresa que está no guarda-chuva do ministério. “Há de se reconhecer que é uma empresa mista, então é um processo diferenciado. Mas foi importante a medida de não haver surpresa ou sobressaltos no período final desse governo”, completou. 

O senador citou que a Petrobras tem realizado venda de ativos, medida criticada pelo presidente eleito. “Não quer dizer que necessariamente não haja venda de ativos no futuro, mas isso é uma reavaliação que vai caber, com muita parcimônia, tempo e tranquilidade, à nova gestão. Agora, ele [ministro] mesmo fez uma ressalva de que a Petrobras tem procedimentos específicos”, detalhou.

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As equipes de transição do governo têm se reunido no Centro Cultural Banco do Brasil desde o anúncio dos primeiros nomes pelo vice-presidente eleito e coordenador da transição, Geraldo Alckmin. 

Esta semana, o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), volta a Brasília e tem como principal desafio consolidar apoio para a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do estouro, que sugere deixar de fora do teto de gastos os recursos necessários para bancar o Auxílio Brasil, que voltará a ser chamado Bolsa Família, e uma série de medidas nas áreas de saúde, educação e investimentos sociais.

Além disso, Lula também quer avançar nas decisões de ocupação de cargos nos Ministérios e em empresas estatais, como a Petrobras. Membros do governo de transição fugiram do assunto nas últimas semanas e frisaram que apenas o presidente eleito vai bater o martelo sobre os nomes.

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