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'Não tem cabimento levantar dúvida', diz Pacheco sobre eleições

Declaração foi feita nesta quinta (28), um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro voltar a questionar o processo eleitoral no país

Brasília|Sarah Teófilo, do R7, em Brasília

Ministro Edson Fachin, presidente do TSE, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
Ministro Edson Fachin, presidente do TSE, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco Ministro Edson Fachin, presidente do TSE, com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), usou a sua conta no Twitter nesta quinta-feira (28) para afirmar que "não tem cabimento levantar qualquer dúvida sobre as eleições no Brasil". "O Congresso Nacional é o guardião da democracia", afirmou o senador.

Pacheco ressaltou ainda que "as instituições e a sociedade podem ter convicção da normalidade do processo eleitoral". "A Justiça Eleitoral é eficiente, e as urnas eletrônicas, confiáveis. Ainda assim, o TSE [Tribunal Superior Eleitoral] está empenhado em dar toda transparência ao processo desde agora, inclusive com a participação do Senado", escreveu.

As declarações foram feitas um dia depois de o presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmar que as Forças Armadas sugeriram uma contagem de votos paralela, feita por militares. Os militares fazem parte do Comitê de Transparência Eleitoral, por meio do qual podem acompanhar o processo eleitoral.

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"Não se fala em voto impresso [nas sugestões]. Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições", disse. O presidente afirmou que existe uma sala secreta na qual funcionários do TSE atuam na contagem de votos. "Uma das sugestões é que seja feita uma ramificação, um pouco à direita, para que tenhamos um computador das Forças Armadas para contar os votos", afirmou em evento no Palácio do Planalto, nesta quarta-feira (27).

O presidente ainda disse esperar que nos próximos dias o TSE dê uma resposta às sugestões das Forças Armadas. "Estamos colaborando com o que há de melhor entre nós, e essas sugestões todas foram técnicas. [...] Não precisamos de voto impresso para garantir a lisura das eleições. Mas precisamos ter uma maneira para a gente confiar nas eleições", afirmou Pacheco.

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