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'Nenhum setor ficará de fora do 5G', diz ministro Fábio Faria

Ministro das Comunicações traçou panoramas sobre como o 5G pode impactar segmentos econômicos nos próximos anos

Brasília|Alan Rios, do R7, em Brasília

Fábio Faria, ministro das Comunicações
Fábio Faria, ministro das Comunicações Fábio Faria, ministro das Comunicações

O ministro das Comunicações, Fábio Faria, afirmou que nenhum setor ficará de fora dos impactos positivos da tecnologia 5G. Em conferência promovida pelo banco BTG, nesta quarta-feira (23), ele detalhou como o leilão da rede pode alterar os panoramas de diferentes segmentos nos próximos anos.

“O 5G impacta todos os setores da economia. Lógico que alguns, como o agronegócio, são mais beneficiados. Vamos para a medicina, por exemplo, setor de saúde. Teremos telemedicina, cirurgia robótica a distância. Nós poderemos ter um paciente do interior do meu estado, em Pau dos Ferros [Rio Grande do Norte] sendo operado por um médico daqui de São Paulo, por um médico de Israel”, comentou.

O ministro ainda deu exemplos relacionados aos benefícios das conexões nas rodovias federais — com portos autônomos e internet para caminhoneiros — e no varejo, que poderá utilizar tecnologias como impressoras 3D e inteligência artificial para dinamizar e individualizar as relações de consumo.

“Antes para você fazer o terno era [uma produção] artesanal. Depois, vem a industrialização, começou a fazer em larga escala. Depois do 5G, teremos impressoras 3D e outras aplicações para você comprar um terno perfeito para você em larga escala. Você vai chegar na vitrine e não vai ter mais provador na loja. A inteligência artificial vê o seu número perfeito, você escolhe o que quer e já prova como se fosse você. Então, o setor de varejo, que está com dificuldade, vai melhorar muito com o 5G.”

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Fábio Faria também citou as possibilidades de desenvolvimento educacional a partir de estudos com realidade aumentada e virtual em sala de aula e implementações para proteção do meio ambiente, como o uso de drones autônomos em uma possível operação contra desmatamento na Amazônia.

Para o ministro, outro destaque do leilão foi o modelo não arrecadatório, ou seja, com os ganhos convertidos em investimentos. Finalizado em novembro de 2021, o certame foi considerado o maior do setor de radiofrequências da América Latina, com 85% das faixas de radiofrequência arrematadas e ofertas que somaram R$ 47,2 bilhões.

“Na Itália, fizeram um leilão arrecadatório, mas veio a Covid e o dinheiro que seria das telecomunicações foi para combater a doença. Então, a implementação do 5G lá está bem lenta. Eu não sei se vou ser o ministro daqui a um ano ou dois, então como a gente pode se comprometer de que esses R$ 47 bilhões vão voltar para as obrigações? Não teria como a gente ter essa certeza. Então a gente conseguiu um leilão não arrecadatório.”

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